skip to main content

Uma grande vitória na redução de resíduos sólidos

A joint-venture da Cargill utiliza o açúcar de milho para ajudar as principais equipas desportivas a reduzir os resíduos sólidos, resultantes dos produtos alimentares disponíveis para os adeptos.

January 01, 2015

Em todo o mundo, os adeptos do desporto rumam até aos estádios e arenas para apoiar as suas equipas favoritas. Entre 2013 e 2014, mais de 170 milhões de adeptos encheram estádios da primeira liga para assistir a jogos de futebol internacionais, tendo outros 130 milhões comprado bilhetes para assistir a futebol americano, beisebol, hóquei e basquetebol em estádios dos Estados Unidos e Canadá. Uma vez que muitos desses adeptos consomem comida e bebidas durante os eventos, é gerada uma grande quantidade de resíduos pela indústria do desporto todos os anos. Só nos Estados Unidos, os adeptos de beisebol da primeira liga geram mais de mil toneladas de resíduos por época — e, até recentemente, foram quase todos para aterros.

Isso está a mudar, graças à joint-venture de bioplásticos entre a Cargill e a NatureWorks, LLC, o maior produtor de polímero de ácido poliláctico. A parceria está a aumentar significativamente a quantidade de resíduos desportivos que são compostados e reciclados.

A NatureWorks resultou de um projeto de investigação e desenvolvimento da Cargill na década de 1990, no qual os investigadores eram desafiados a encontrar uma utilização comercial para os açúcares do amido de milho. Descobriram uma resina de baixa produção de carbono, feita através da liquefação do açúcar de amido de milho que depois é transformado em granulado e vendido aos fabricantes. O granulado pode ser utilizado em vários produtos, normalmente à base de plástico, incluindo fraldas, invólucros dos telemóveis e embalagens de comida. Comercializados sob o nome Ingeo®, estes produtos podem ser 100% compostáveis.

No estádio Target Field, a casa da equipa de beisebol Minnesota Twins, localizada a apenas 21 km da sede da Cargill nos Estados Unidos, a equipa assinou um contrato de três anos com um prestador de serviços alimentares, para o fornecimento de milhares de copos, pratos, tabuleiros, talheres e palhinhas feitos à base de materiais Ingeo — podendo todos ser misturados com os restos de alimentos para criar resíduos orgânicos.

As garrafas e latas há muito que são recicladas nesse estádio, mas através da compostagem dos produtos à base de Ingeo, que normalmente são feitos de plástico, a equipa espera que a quantidade de resíduos que já não vai para aterro aumente para 90%, em comparação com os 73% do ano passado. Cada vez mais equipas estão a assumir o desafio de aumentar a sustentabilidade das suas operações nos dias de jogos. Alguns locais de eventos estão a converter os resíduos em composto, utilizado como cobertura vegetal para os campos e espaços verdes.

“Várias equipas desportivas, com taxas de reciclagem e compostagem de cerca de 10%, aumentaram extraordinariamente as suas taxas para 80% ou mais nos últimos anos”, afirmou Scott Jenkins, presidente da Green Sports Alliance, uma organização não lucrativa dedicada a ajudar a melhorar o desempenho ambiental das equipas desportivas, dos locais dos eventos e das ligas.

A Cargill continua a incentivar mais equipas desportivas a aumentar a sustentabilidade das suas operações nos dias de jogos através da oferta de produtos compostáveis. E à medida que os estádios aumentam a utilização de bens à base de Ingeo, para reduzir os resíduos que vão para aterro, a empresa procura ajudar outras indústrias, como o setor da restauração norte-americano, a minimizar as suas emissões de carbono de forma a tornar o serviço de restauração mais seguro a nível ambiental.