Relatório Anual 2014

Energia

Grande parte da matriz energética – utilizada nas unidades industriais e nos armazéns da Cargill – é obtida a partir da biomassa. Para isso, a companhia investe constantemente no plantio e no planejamento de suas operações florestais, bem como na compra desse recurso a fim de ampliar o crescimento produtivo da cadeia de geração de energia renovável.

Em 2014, a companhia deu continuidade aos avanços no percentual do reúso de água. Na unidade de Grãos e Processamento de Soja, por exemplo, o aumento foi de 17%, para 28%, o que resultou em uma redução de 22,6% no consumo de água. GRI EN10

Para contribuir com a preservação ambiental e aprimorar o desempenho das operações, a Cargill investe em iniciativas que visam à redução das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE). Para isso, as unidades envolvidas no processo trabalharam com metas de redução de 5% com relação a 2010. Os investimentos para alcançar esse objetivo contemplam processos de automatização de processos de combustão, monitoramento on-line de GEE e aumento do consumo de energia renovável, como a implantação de caldeiras de biomassa, entre outras iniciativas.

Em Uberlândia (MG), por exemplo, a companhia instalou o ciclo regenerativo da energia e a reforma do pré-ar nas caldeiras, o que contribui com melhorias para a queima na fornalha e a consequente redução das emissões de GEE. Outras ações também foram realizadas ao longo do ano com vistas à eficiência energética como a Otimização de Processos de Controle (em inglês, Process Optimization and Control – POC) na refinaria de Rio Verde (GO), que contou com o apoio de uma equipe da sede global em Minneapolis (Estados Unidos). O antigo sistema de queima a lenha foi substituído por um sistema automatizado de cavaco de madeiras, muito mais eficiente. Além disso, equipamentos dessa refinaria foram modernizados, o que proporcionou uma redução de 15% no consumo do vapor. Trabalho semelhante foi empreendido nas refinarias de Primavera de Leste (MT), Três Lagoas (MS) e Ponta Grossa (PR). GRI EN6 | EN18

O comportamento ético que a companhia espera de seus funcionários também é estendido aos parceiros comerciais e prestadores de serviços. A Cargill realiza uma série de auditorias e empreende diversas iniciativas e parcerias a fim de garantir a conformidade legal e socioambiental em toda a sua cadeia de valor.

Dentre as medidas destaca-se o estabelecimento, em todos os contratos comerciais, de restrições e sanções caso um fornecedor utilize mão de obra infantil ou análoga ao trabalho escravo, o que reforça seu compromisso com a erradicação do trabalho escravo e infantil, tanto em suas operações quanto nas de seus parceiros. GRI HR6 | HR7

Outras ações específicas são realizadas em Unidades de Negócio da Cargill que visam monitorar as cadeias de suprimento com risco potencial de trabalho infantil ou escravo. Um exemplo importante é o programa de avaliação de fornecedores de tomate. Durante a safra, os agentes de campo aplicam questionários de acompanhamento semanais em todas as propriedades envolvidas com a produção de tomate para a Cargill. O objetivo é verificar a presença de crianças e adolescentes nas áreas agrícolas de modo que evite o uso de mão de obra infantil nessas operações.

A empresa promove ações específicas com o objetivo de monitorar aspectos socioambientais em suas cadeias produtivas ao contribuir para o desenvolvimento dos parceiros e as consequentes melhorias na qualidade dos produtos. Dentre as ações realizadas em 2014, destacam-se:

Programa de assistência técnica desenvolvido exclusivamente pela Cargill para agricultores familiares que firmam contratos com a empresa. A iniciativa foi uma das que conferiram à Cargill o Selo de Combustível Social, reconhecimento aos produtores de biodiesel que promovem a inclusão social e o desenvolvimento regional (clique aqui para saber mais). Em 2014, o programa assistiu 2.048 famílias em mais de 137 municípios de oito estados brasileiros.

Na safra 2013/2014, a Cargill contabilizou um volume aproximado de 140 mil toneladas de soja em grãos, conforme os contratos firmados com os produtores. A empresa também adquiriu 77 mil toneladas de soja em grãos de Cooperativas Agropecuária habilitadas e regulamentadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Iniciativa realizada em colaboração com a The Natural Conservancy (TNC) desde 2004, um ano após a inauguração do terminal de transporte fluvial no Rio Tapajós, em Santarém (PA). O objetivo inicial do projeto era fomentar a produção da soja de forma mais sustentável para reduzir o desmatamento na região. Na ocasião, a Cargill e a TNC contaram com o apoio das prefeituras de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos e de sindicatos de produtores rurais desses municípios para reuniões, visitas às fazendas e ações de conscientização. Além disso, somente as propriedades com desmatamento zero poderiam entrar em uma Lista Verde e se manter como fornecedoras da Cargill.

Em 2011, TNC e Cargill firmaram a renovação do trabalho conjunto e levaram a iniciativa para 10 municípios do Mato Grosso. As propriedades fornecedoras da Cargill nessa região passaram por um diagnóstico socioambiental que levantou dados sobre a cobertura e o uso do solo, a presença de rios e nascentes e a porcentagem de floresta existente em cada fazenda. As informações agora ajudam os produtores a aderir ao CAR e a restaurar áreas degradadas.

Em 2014, o Projeto Soja Mais Sustentável completou dez anos, ao longo dos quais os padrões adotados pela Cargill e pela TNC foram se consolidando como regra entre todos os atores do mercado. De acordo com informações do PRODES – o sistema que fornece os dados oficiais sobre a perda de florestas na Amazônia brasileira –, de 2004 a 2014, o desmatamento legal e ilegal nas propriedades rurais que participam do projeto despencou de 5.209 hectares, o equivalente a 0,34% da área total dos imóveis, para 19,7 hectares, o que corresponde a 0,02% da área total.

A queda foi bem mais acelerada do que a registrada na região como um todo. O desmatamento legal e ilegal nos três municípios, no mesmo período, passou de 11.140 hectares para 943 hectares, o equivalente a 0,7% e 0,06% da área total dos municípios, respectivamente. Os números mostram que as propriedades do projeto respondem, atualmente, por uma taxa de desmatamento 66% mais baixa do que as fazendas em seu entorno.

O Projeto Soja Mais Sustentável está alinhado à Moratória da Soja, iniciativa da Associação Brasileira das Indústrias de óleos Vegetais (Abiove) e da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) que, desde 2006, impede o financiamento e a comercialização da soja produzida em áreas que foram desmatadas no Bioma Amazônia. Em 2014, a Cargill, por meio da Abiove, assinou o Termo de Compromisso para uma nova agenda com Ministério do Meio Ambiente e representantes do Grupo de Trabalho da Soja (GTS), integrado por indústria, sociedade civil e governo. Além da manutenção dos critérios da moratória até maio de 2016 (quando encerra o prazo legal para que todos os produtores rurais façam inscrição no Cadastro Ambiental Rural – CAR), o Ministério do Meio Ambiente passa a integrar oficialmente o GTS. O grupo tem como prioridade o monitoramento do desmatamento no Bioma Amazônico relacionado à produção de soja e o fortalecimento e fomento à implementação do Novo Código Florestal. GRI SO5

A Cargill também mantém um Centro de Inovação  em Campinas (SP) para o desenvolvimento de soluções e produtos. O espaço conta com sete laboratórios nas categorias laticínios e bebidas, alimentos de conveniência, padaria e confeitaria, guloseimas e chocolates e centro de culinária e aplicações ao mercado de papéis, têxteis, corrugados e biopolímeros, além de espaços para receber diversos públicos em seminários, treinamentos, reuniões e workshops.

Em 2014, por exemplo, o Centro de Inovação foi palco do 5º Workshop para a Indústria de Sorvetes, com representantes e clientes da área. Nessa ocasião, foram discutidas tendências do setor e realizada uma palestra técnica sobre a Avaliação de Qualidade de Sorvetes.

Em conjunto com a FrymaKoruma, foram organizados dois dias de seminários com os temas Maioneses e Molhos Emulsionados e Sobremesas. Com a participação de clientes da empresa, os seminários reuniram teoria e prática, além de um momento de discussão entre os participantes.

Além disso, a Cargill participou do Programa de Alcance de Nível Internacional para Produtos Brasileiros de Sugar Confectionery, organizado pela Associação Brasileira de Indústria de Chocolates Cacau, Amendoim, Bolos e Derivados (ABICAB). Nessa ocasião, foram apresentadas tendências do segmento, além da oportunidade de mostrar que a Cargill está pronta para ajudá-los a alcançar o sucesso desse programa.

A cultura de inovação é valorizada globalmente pela companhia, que organiza o The Achievers´ Circle. A premiação tem o objetivo de reconhecer as equipes que desenvolveram as melhores soluções e promover a criatividade no ambiente de trabalho. O evento é realizado todo ano em quatro regiões do globo: América Latina, Ásia, Pacífico e China; América do Norte; e região da Europa, Oriente Médio e África. Em 2014, a cerimônia na região da América Latina foi realizada no Centro de Inovação.

Criada em 2010, a ação articula parcerias com redes de supermercados, empresas, ONGs, Companhias de Saneamento e Secretarias de Meio Ambiente para implantação de sistema de reciclagem de óleo de cozinha e envio do resíduo para a produção de biodiesel, combustível de fonte limpa e renovável. Além da logística reversa, a iniciativa promove ações de conscientização ambiental, uma vez que o descarte de um litro desse produto, se realizado de maneira inadequada, pode chegar a poluir até 25 mil litros de água e entupir encanamentos residenciais e da rede pública. Em 2014, o Ação Renove o Meio Ambiente chegou em Goiás, quinto estado brasileiro a receber a iniciativa, que já está presente em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. Com isso, o programa passou a contar com 500 pontos para recolhimento do resíduo. Desde sua implantação, em 2010, já foram arrecadadas mais de 700 toneladas de óleo de cozinha pós-consumo.

As certificações e auditorias de qualidade reforçam a responsabilidade pelos produtos e o respeito com os consumidores e com o meio ambiente, além de evidenciarem os rígidos procedimentos de limpeza, controle e organização no processo produtivo.

A Cargill acredita que prosperar ao lado de funcionários, fornecedores, clientes e comunidades passa por empreender iniciativas dedicadas à construção de um planeta mais saudável para a sociedade e para as futuras gerações.

Em 2014, por exemplo, cerca de 80 pessoas, entre funcionários da unidade de Santarém (PA) e familiares, se reuniram para realizar a limpeza do Bosque Vera Paz, vizinho ao terminal da Cargill. O resultado foi a retirada de garrafas, sacolas e copos plásticos que são descartados de forma errada na natureza. Também foram instaladas lixeiras ao longo do passeio público próximo ao bosque. A iniciativa, que já faz parte do calendário de ações socioambientais dessa unidade, é uma oportunidade de conscientizar a comunidade local sobre a importância do descarte adequado e da preservação do meio ambiente.

A companhia também atuou em parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) para a reinauguração do Centro Integrado de Informações e Educação Ambiental de Santarém (Ciam), considerado um importante espaço para promoção do desenvolvimento sustentável da região. Com um investimento de R$ 600 mil, a Cargill contribuiu com a reforma e com o aparelhamento tecnológico do centro. Dentre as principais atividades a serem realizadas no centro, destacam-se a construção do Banco de Dados Georreferenciados do município, a organização de Indicadores Ambientais, a elaboração do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) e a realização de Sensoriamento Remoto no município.

Para manter e proteger a biodiversidade em Patrocínio Paulista (SP), onde está localizada a Usina CEVASA, a Cargill realiza o Monitoramento Sazonal de Fauna. Serão realizadas dez campanhas sazonais de amostragem nas áreas de influência, englobando os quatros grupos de vertebrados amostrados (mamíferos, aves, répteis e peixes). A companhia também monitora as águas do Rio Santa Bárbara e do Rio Sapucaí, bem como seus afluentes, em trechos anteriores e posteriores aos seus impactos, para determinar a qualidade da água (por meio do Índice de Qualidade da Água – IQA) e detectar a presença de defensivos agrícolas. Em complemento, funcionários do setor agrícola e terceiros fixos são conscientizados sobre a postura adequada diante de animais silvestres, medidas de prevenção quanto ao ataque de animais peçonhentos, incêndios florestais e preservação da reserva legal.

Em Uberlândia (MG), a Cargill realiza o Programa Proteção Água, que visa executar ações de melhoria da qualidade da água e estudos para aperfeiçoamento do uso, manejo e conservação dos solos, das águas e das florestas em microbacia hidrográfica do Rio Iapó. Com término previsto para outubro de 2015, a companhia espera como resultado a manutenção da produção agropecuária e da conservação dos recursos naturais; a determinação de zonas de manejo e das zonas de risco ambiental; e o estabelecimento de sistema de alerta de risco ambiental. GRI EN13

Para os próximos anos, a Cargill pretende manter os programas realizados, bem como dar início a novos programas em mais unidades. GRI EN14

A Fundação Cargill atua há mais de quatro décadas como um agente de transformação nas comunidades onde a Cargill está presente. Ao longo desse período, firmou parceria com diversas instituições, ONGs e órgãos do governo para o desenvolvimento de programas de transformação social direcionados à alimentação segura, saudável, sustentável e acessível. Em 2014, foram realizados 16 projetos em 13 cidades, o que beneficiou mais de 59 mil pessoas.

A seguir, estão detalhadas alguns deles:

Voluntariado

Grande parte do sucesso das iniciativas empreendidas pela Fundação Cargill é resultado do envolvimento de funcionários voluntários, que dedicam parte de seu tempo para acompanhar o dia a dia dos projetos sociais, participar de eventos e auxiliar nas atividades. Em 2014, a Fundação contou com a atuação de 319 voluntários.

A companhia também valoriza o envolvimento dos funcionários em iniciativas de outras instituições que visam ao benefício das comunidades locais. Três vezes por ano, a matriz em Minneapolis, nos Estados Unidos, reconhece a atuação desses funcionários por meio do Cargill Cares Volunteer Award Program, no qual os funcionários podem inscrever as instituições com as quais atuam voluntariamente e concorrer a apoio financeiro, que será doado para a instituição que o funcionário inscreveu. No Brasil, mais de 40 funcionários já foram reconhecidos globalmente. O prêmio é entregue diretamente para a instituição indicada.

Comer, Dividir e Brincar

Em parceria com a Edukatu, rede de mobilização de professores e alunos para o consumo consciente, a Fundação Cargill lançou o circuito Comer, Dividir e Brincar, com ferramentas on-line para estimular discussões sobre temas como alimentação saudável; desnutrição e obesidade na infância; cultivo de hortas; desperdício e uso integral de alimentos; consumo consciente de alimentos e leitura e conhecimento de rótulos. Também foram disponibilizados textos, infográficos e jogos, com os quais alunos e professores são incentivados a refletir sobre seus hábitos alimentares. Para participar, é preciso realizar a inscrição no site do Edukatu e organizar-se em equipes. O projeto já beneficiou cerca de 2.200 alunos. Clique aqui para conhecer.

Plantando Esperança

O Projeto Plantando Esperanças, realizado em Rondonópolis (MT), na Associação Beneficente Nossa Sra. de Fátima – Casa Esperança – e apoiado pela Fundação Cargill, beneficiou mais de 150 pessoas com dependência química. Os objetivos da iniciativa foram apoiar a organização na produção de hortaliças, gerar renda para melhorias na instituição, oferecer como terapia para os residentes o cuidado com a horta e, ainda, incentivar a adoção de uma alimentação segura e saudável.

Com a instalação de um reservatório de água e a implementação de canteiros de legumes e verduras, a produção está sendo suficiente para alimentar 440 pessoas (150 pessoas da Casa Esperança e aproximadamente 290 pessoas de outras duas instituições do entorno). Em dois meses, a instituição recebeu um valor superior a R$ 3.000 com a venda aos supermercados da região com as hortaliças excedentes produzidas na horta.

A Fundação Cargill financia essa iniciativa do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC), que oferece acompanhamento nutricional a crianças com câncer e visa conscientizar pacientes e seus familiares sobre a importância da alimentação no tratamento durante e após o combate à doença. Em 2014, a Cargill recebeu Certificado de Apoiadora do GRAACC pelas contribuições prestadas a esse projeto. No ano, 270 crianças e adolescentes foram beneficiados.

Conhecer para Nutrir

Projeto realizado pela Fundação Abrinq e financiado pela Fundação Cargill que contribui para a melhoria da nutrição e promoção da segurança alimentar de crianças de 0 a 5 anos no município de Barreiras (BA). A iniciativa visa capacitar agentes comunitários de saúde, cozinheiras e merendeiras de escolas de educação infantil e membros do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) para que sejam multiplicadores de hábitos saudáveis e da valorização de alimentos regionais. O projeto beneficiou cerca de 3.889 pessoas.

Cozinha Brasil

Programa desenvolvido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) que promove ações de educação nutricional com o objetivo de melhorar os hábitos alimentares das comunidades atendidas. Como parceira da iniciativa, a Fundação Cargill realizou gratuitamente o Curso Básico de Educação Alimentar. Em 2014, o curso foi ministrado nos meses de setembro e novembro na cidade de Uberlândia (MG). Na ocasião, os alunos acompanharam a preparação de receitas e receberam dicas dos nutricionistas do Sesi para o aproveitamento integral dos alimentos e o planejamento das compras. O curso teve carga horária de dez horas e os alunos com frequência mínima de 75% nas aulas receberam um livro de receitas e um certificado de participação. No total, foram investidos R$ 10 mil e 95 alunos participaram das aulas.

Capacitação de produtores rurais

Projeto realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) que visa melhorar a produtividade e a rentabilidade do negócio rural na zona rural de Ilhéus (BA) e demais regiões produtoras de cacau na Bahia, como as cidades de Gandu, Uruçuca, Ibirapitanga, Ubaitaba e Camacan. O objetivo é promover a formação profissional de 40 produtores e trabalhadores rurais, difundindo tecnologias e assistência técnica, além de estimular o desenvolvimento econômico e social da família no campo. Também foram promovidos dias de campo para as comunidades participantes, com o objetivo de replicar as práticas do projeto e estimular os demais produtores dessas regiões. No aspecto social, foram realizadas palestras com temas relacionados a meio ambiente, saúde e alimentação, a fim de melhorar a qualidade de vida dos produtores, trabalhadores rurais e suas famílias. O projeto faz parte do Cocoa Promise, iniciativa global da Cargill que apoia e desenvolve a cadeia sustentável do cacau. Clique aqui e confira outras ações realizadas em 2014.

Manejo do aipim na culinária

Em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), foram capacitados 80 trabalhadores – residentes em comunidades de baixa renda localizadas nos bairros de Teotônio Vilela e Iguape, em Ilhéus (BA) – para que aprendam a utilizar o aipim como matéria-prima para incrementar as refeições e aplicar os conhecimentos para geração de renda. Além disso, foram orientados sobre as épocas adequadas para plantio e colheita; conheceram a Legislação vigente para a manipulação dos alimentos; e foram treinados para serem multiplicadores no aproveitamento racional do aipim, com ganhos no beneficiamento da raiz, na obtenção de produtos e derivados.

Programa “de grão em grão”

Iniciativa criada em 2004 que tem a missão de difundir o hábito da alimentação saudável entre crianças de 6 a 10 anos de escolas públicas municipais. O programa aborda, de maneira pedagógica, conceitos que vão desde a produção no campo à pós-colheita e higienização de legumes e verduras. Para as aulas não ficarem apenas na teoria, são implantadas hortas nas escolas a fim de que os alunos possam aprender na prática os conceitos transmitidos na sala de aula. Por isso, a Fundação Cargill oferece tudo o que é necessário para a criação de uma horta, como terra, sementes, ferramentas, treinamento, etc. Além disso, os produtos colhidos são usados na merenda escolar, o que deixa a refeição dos alunos mais nutritiva e saborosa. Os professores e merendeiros também participam de treinamentos sobre alimento seguro e técnicas nutricionais. Em 2014, o “de grão em grão” completou dez anos e chegou a São Paulo (SP) – no Centro Educacional Unificado (CEU) Três Pontes, localizado no bairro de São Miguel Paulista –, como resultado de uma parceria entre a Fundação Cargill, a Prefeitura de São Paulo e a ONG Cidade Sem Fome, responsável pela manutenção da horta. No ano, o Programa “de grão em grão” esteve presente em nove cidades e beneficiou cerca de 40 mil pessoas em 88 escolas municipais.