A Cargill e a sociedade


O futuro do nosso negócio depende da capacidade de transformação em toda a nossa cadeia produtiva. Assumir um lugar de liderança em alimentação segura, responsável e sustentável passa necessariamente pelo modo como gerenciamos nossa cadeia de valor e pelos nossos compromissos em conservação e restauração do meio ambiente. E também depende do relacionamento com produtores rurais, comunidades, clientes, ONGs, governos, instituições nacionais e internacionais. Para isso, a Cargill investe em um relacionamento maduro e perene com esses públicos a fim de contribuir para a contínua evolução da companhia, do setor e do Brasil.



 
 

Relacionamento de qualidade


Neste capítulo, destacamos as principais iniciativas voltadas para o nosso relacionamento com a sociedade e as comunidades próximas às nossas operações e atualizamos os avanços de cada uma delas em 2016. São apresentadas nas seguintes frentes de atuação:


Responsabilidade comercial

Nossos Compromissos

• Política de Florestas da Cargill

• Sustentabilidade na cadeia produtiva da soja

• Sustentabilidade na cadeia produtiva do cacau

Nossos indicadores ambientais

Programas socioambientais

Fundação Cargill

 
 
 
 

Responsabilidade comercial


Nossas diretrizes


A qualidade e a segurança dos alimentos oferecidos pela Cargill dependem também dos vínculos de confiança que estabelecemos com nossos fornecedores. O compromisso da empresa com a ética e as boas práticas socioambientais se estende a toda a nossa cadeia de valor. Com esse propósito, dois documentos fundamentais orientam nosso relacionamento comercial. Um deles, o Código de Conduta do Fornecedor, traz as diretrizes de atuação para esse público, de acordo com os valores e os princípios éticos da companhia. O outro, o Código de Ética do Comprador, reúne um conjunto de regras para nossos profissionais.

As operações de compras diretas de materiais e insumos são regidas pelo Código de Conduta do Fornecedor, que estabelece as regras para fornecimento e cujo aceite formal é condição para participação em qualquer processo de compras da companhia. Todos os acordos e contratos de investimentos da Cargill incluem cláusulas que contemplam questões relacionadas aos direitos humanos, como a erradicação do trabalho escravo e infantil. (G4-HR1, HR-10)


Acesse aqui e conheça na íntegra o Código de Conduta do Fornecedor e o Código de Ética do Comprador.

 
 
 
 

Monitoramento georreferenciado


Em consonância com a lei brasileira, a Cargill não adquire produtos agrícolas ou grãos de áreas desmatadas ilegalmente. Para nos assegurarmos da procedência de nossa matéria-prima, dispomos hoje de mecanismos avançados de análise de informações. Por meio de sistemas de informação geográfica, somos capazes de monitorar e analisar nossa cadeia de fornecimento de grãos.

A Cargill também possui uma parceria com a ONG World Resources Institute (WRI) para o desenvolvimento de bases públicas de informação global georreferenciada para o monitoramento de cadeias de suprimento ligadas ao setor agrícola. Outra referência fundamental nesse processo é a lista de embargados – de produtores que não estão em dia com a legislação – disponibilizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O documento é consultado pela Cargill a cada novo contrato, e nos comprometemos a não comercializar produtos provenientes de tais áreas, assim como não negociar a venda de insumos ou financiamentos destinados a elas. Para isso, temos rígidos procedimentos internos garantindo que não realizamos negócios com nenhuma área embargada.




Parceria global (G4-15)


Em 2016, a Cargill global estabeleceu com o WRI uma parceria estratégica para os nossos negócios no mundo, que visa fortalecer a sustentabilidade em nossa cadeia de suprimentos e garantir aos nossos parceiros a segurança e a transparência de nossas práticas ambientais. O WRI desenvolveu uma plataforma para consolidar dados de perda de florestas, na qual a Cargill Brasil também contribui, a fim de tornar as informações disponíveis mais robustas e precisas para a companhia, o setor e demais públicos de interesse.



Cuidamos para que nossa matéria-prima não venha de áreas desmatadas ilegalmente.

 
 
 
 

Nossos compromissos (G4-DMA)

Nenhum hectare a menos (G4-15)


As florestas são fundamentais para o presente e o futuro da Cargill e do planeta. Por isso, estamos comprometidos em reduzir o desmatamento em todas as nossas cadeias de fornecimento agrícola. Entre várias ações nesse sentido, a empresa apoia a Declaração de Nova York sobre Florestas desde 2014.

Utilizamos nosso conhecimento como um dos maiores compradores mundiais de soja, óleo de palma e outras culturas para promover a agricultura sustentável. Trabalhamos com agricultores, governos, organizações ambientalistas e membros das comunidades em que operamos para encontrar soluções práticas e escaláveis.

No Brasil, relatórios recentes apontam progressos e desafios nesta jornada, com destaque para os dez anos da Moratória da Soja (veja em “Dez anos da Moratória da Soja”). Atualmente, a Cargill trabalha com mais de 15 mil agricultores de soja e colabora com governos, ONGs e parceiros para implementar o Código Florestal Brasileiro e promover a proteção da floresta.



Nutrir o mundo e proteger o planeta


Conheça nossas principais iniciativas nos últimos anos focadas em nutrir o mundo e proteger o planeta.


2004

Passamos a rastrear e a gerenciar via satélite o desmatamento ligado à nossa cadeia de suprimentos.

Desde então, também apoiamos a The Nature Conservancy (TNC) no projeto Soja Mais Sustentável (veja detalhes do projeto em “Soja Mais Sustentável”).

A Cargill se uniu à Mesa Redonda sobre Óleo de Palma Sustentável.


2006

Lançamento da Moratória da Soja, que há dez anos é defendida por indústrias do setor e organizações ambientais (veja mais informações em “Dez anos da Moratória da Soja”).


2009

Criação do Comitê de Sustentabilidade da Cargill (veja em “Comitê de Sustentabilidade”).


2011

Lançamento do Programa Soja Plus (veja em “Soja Plus”).

Expansão do Projeto Soja Mais Sustentável para o Mato Grosso (veja em “Soja Mais Sustentável”).

Lançamento do Projeto Cacau Mais Sustentável no Pará (veja em “Cacau Mais Sustentável”).


2014

Na Conferência sobre o Clima das Nações Unidas, a Cargill se uniu a dezenas de outras empresas, governos e grupos da sociedade civil, de todas as partes do mundo, para apoiar a Declaração de Nova York sobre Florestas. Os signatários comprometeram-se a fazer a sua parte para reduzir, parar e reverter a perda mundial das florestas, além de ampliar a segurança alimentar para todos.

Emitimos uma política de óleo de palma com o objetivo de eliminar qualquer fonte dessa substância de nossa cadeia de abastecimento que esteja ligada ao desmatamento de áreas ambientalmente sensíveis, incluindo turfeiras e a exploração de comunidades indígenas.


2015

Lançamos nossa Política de Florestas, documento com compromissos e metas da empresa e que inclui a abordagem para avaliar nossos fornecedores e nossos investimentos com base em princípios de proteção da floresta (veja detalhes em “Política global para a proteção de florestas”).

Reconhecimento internacional pela Certificação 3S (veja em “Certificação 3S”).


2016

Apoiamos a prorrogação da Moratória da Soja por tempo indeterminado.

Desenvolvemos nosso primeiro Relatório sobre as Florestas, que descreve o progresso feito a partir de nossos planos de ação para protegê-las e promover o uso sustentável da terra em nossas cadeias de fornecimento de cacau, soja, óleo de palma, algodão, milho e embalagem baseada em fibra. Foi lançado em janeiro de 2017 e está disponível aqui.




Política global para a proteção de florestas

(G4-EN27)

A Política de Florestas da Cargill, lançada em 2015, expressa o nosso compromisso de proteger as áreas de maior biodiversidade do planeta com a redução de 50% do desmatamento em toda a nossa cadeia produtiva agrícola até 2020 e de 100% até 2030. Outro compromisso para mitigar nossos impactos ambientais é o Plano de Ação para a Proteção de Florestas.


A Política de Florestas estabelece:

o cumprimento da lei na totalidade das regiões em que nossa cadeia produtiva está presente;

que a agricultura familiar seja estimulada;

que princípios ambientais sejam sempre adotados nos investimentos futuros da companhia;

a suspensão de fornecedores que não atendam aos princípios da Política;

a adoção de sete passos práticos para proteger as florestas, supervisionados pelas áreas corporativas e pelo Comitê de Sustentabilidade da Cargill.


Princípios

Produtores rurais e consumidores são importantes parceiros nesse debate.

As forças de mercado podem ajudar.

A inovação em produtos e processos pode ajudar a encontrar maneiras de produzir mais com menos, reduzindo nosso impacto sobre o meio ambiente.

O mundo precisa de soluções em escala.


Sete passos para proteger as florestas

Realizar avaliações dos atuais riscos de desmatamento nas cadeias de valor e priorizar ações.

Avaliar as atuais práticas de compra em toda a cadeia de valor e determinar onde elas contribuem para perdas florestais.

Avaliar o estado atual da perda florestal nas regiões que abrigam a cadeia de produção da Cargill.

Engajar produtores e fornecedores nos princípios da Política de Florestas.

Estabelecer processos para monitoramento e identificar parceiros locais para ajudar a construir competências.

Contribuir na liderança setorial e buscar colaboração com parceiros de negócios, governo e sociedade civil para o desenvolvimento de respostas institucionais.

Divulgar resultados anualmente.

Estamos comprometidos em eliminar o desmatamento ligado às nossas cadeias de valor.

 
 

Relatório de Florestas


Os principais resultados de nossas iniciativas no Brasil foram divulgados no Relatório de Florestas 2017:



Atividades diretas

Avaliação de mais de 12 mil agricultores de nossa cadeia de fornecimento de soja quanto ao progresso de implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Atualmente, 60% dos produtores apresentam o CAR.

Manutenção de restrições das áreas embargadas pelo Ibama (desmatamento ilegal) e do Pacto pela Erradicação do Trabalho Escravo para toda a originação de produtos agrícolas pela Cargill.

Expansão do programa Soja Mais Sustentável com a The Nature Conservancy (TNC) a fim de avançar no cumprimento do Código Florestal de produtores para além do CAR nos Estados de Mato Grosso e Pará.

Formação e educação dos 300 funcionários da equipe comercial da Cargill para avaliar e acompanhar o progresso da implementação do Código Florestal e orientar os produtores sobre o CAR.

Desenvolvimento e distribuição de 18 mil folhetos e 200 banners com foco em comunicação e orientação sobre o Código Florestal Brasileiro a agricultores e associações de agricultores.

Tradução e distribuição de mil exemplares das diretrizes do Imaflora para a implementação do Código Florestal para produtores e parceiros internacionais.



Ações setoriais e multistakeholders

Participação no Grupo de Trabalho da Moratória da Soja e na elaboração da estratégia que levou à sua extensão sem uma data de expiração. Além disso, atuamos na construção de um Grupo de Trabalho para defender a transparência das informações do Código Florestal, com a participação da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), do Greenpeace, da TNC, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e do World Wide Fund for Nature (WWF).

Participação no Protocolo Verde de Grãos do Estado do Pará, que incorpora o CAR como um requisito de compra e originação de grãos.

Apoio e expansão do Programa Soja Plus para os Estados do Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia), com o CAR sendo incorporado como indicador-chave no processo.

Assinatura de um acordo de cooperação com o Ministério do Meio Ambiente para apoiar a implementação do CAR.

Foco na educação, no envolvimento e na sensibilização para melhorar e apoiar a implementação do Código Florestal, incluindo:

distribuição de 10 mil fôlderes a produtores e associações de produtores sobre o procedimento para implementação do CAR;

distribuição de 2 mil banners de incentivo à implementação do CAR em todas as associações de produtores e agências do Banco do Brasil no Estado do Mato Grosso;

distribuição de 5 mil manuais sobre a implementação do Código Florestal.


Acesse o Relatório completo aqui.

Para conhecer a Política de Florestas na íntegra, clique aqui.

 
 
 
 




Unidos pelo combate às mudanças climáticas


A Cargill é membro da Coalizão Brasil: Clima, Florestas e Agricultura e assumiu a coliderança do Grupo de Trabalho para implementação do Código Florestal Brasileiro e de Logística Sustentável. A Coalizão Brasil é um movimento multissetorial, composto de entidades que lideram o agronegócio no Brasil, que discute questões decorrentes das mudanças climáticas sob a ótica de uma nova economia, baseada na baixa emissão de gases de efeito estufa (GEEs). O movimento se pauta por um documento de 17 propostas concretas, voltadas para a redução das emissões de GEEs e para a economia de baixo carbono. Saiba mais em http://coalizaobr.com.br/2016/.

 
 
 
 

Sustentabilidade na cadeia produtiva da soja


Neste tópico, você terá mais detalhes sobre as iniciativas e os exemplos transformadores do nosso relacionamento com os produtores rurais que contribuem para avanços significativos na incorporação de boas práticas agrícolas e a proteção de florestas.



Plano de Ação da Soja

(G4-15)


Para cumprir nossa Política Global para Proteção de Florestas e eliminar o desmatamento de nossa cadeia de produção, estabelecemos cinco áreas prioritárias e os respectivos planos de ação para a proteção das florestas. Um deles foi desenvolvido especialmente para a produção de soja no Brasil.


AÇÃO

Extensão da Moratória da Soja para além de maio de 2016

Acordo assinado por tempo indeterminado

Solicitar o CAR como requisito de compra

Diagnóstico da cadeia de fornecimento, campanha de comunicação sobre o CAR (vídeo), campanha de comunicação sobre o Código Florestal (guia Imaflora), produtores sem CAR assinam declaração se comprometendo a fazer o registro

Assegurar que todos os fornecedores cumpram o Código Florestal Brasileiro

Listas de áreas embargadas e de trabalho escravo como critério de compras

Procedimento de consulta às listas estabelecido para a compra de soja

Parceria com a indústria, governo, organizações ambientais e clientes

Participação na Coalizão Brasil e no Grupo de Trabalho da Soja (GTS)

 
 

Dez anos da Moratória da Soja (G4-15)


Em 2016,
celebramos os

dez

anos da Moratória
da Soja.

Em 2016, celebramos os dez anos da Moratória da Soja – iniciativa inédita que uniu empresas, associações, ONGs e o governo brasileiro em um compromisso único de não cultivar, comercializar ou financiar a soja produzida em áreas desmatadas no bioma Amazônia. O acordo tem contribuído para o declínio do desmatamento na região na última década.

Algumas análises apontavam a soja como um dos vetores responsáveis pelo desmatamento na região amazônica. Faltavam, porém, informações e dados precisos que dimensionassem o envolvimento da sojicultura nesse problema, fato que não diminuía uma preocupação maior, que era endereçar o problema do desmatamento. A Cargill já tinha iniciado em 2004 uma parceria com a The Nature Conservancy (TNC), de modo a fomentar melhores práticas aos produtores rurais da região. Mas era preciso mais, um compromisso conjunto de todas as partes envolvidas.

Dessa forma, o setor privado, a sociedade civil e o governo federal, representado pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Banco do Brasil, começaram um trabalho conjunto por meio do Grupo de Trabalho da Soja. Nesse grupo, foi aprimorado o monitoramento do plantio de soja no bioma Amazônia, por meio de imagens de satélite. Com base nessa apuração, as empresas passaram a ter garantias em relação aos fornecedores que poderiam oferecer soja em áreas livres de desmatamento.

Gradualmente, o governo brasileiro também foi implementando medidas que ajudaram a reduzir o desmatamento, como o início, em 2009, das operações de fiscalização integrada – Ibama, Polícia Federal, Polícia Rodoviária, Exército e secretarias estaduais de Meio Ambiente. Em 2012, entrou em vigência o novo Código Florestal Brasileiro, que introduziu dois importantes instrumentos: o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização Ambiental. Em maio de 2016, apoiamos a renovação do compromisso por tempo indeterminado – até que ele não seja mais necessário.

A Cargill acompanha esse movimento evolutivo e tem participado ativamente de importantes iniciativas relacionadas à sustentabilidade. A Moratória da Soja mostra que é possível produzir grãos, servir aos nossos clientes e alimentar nossas populações dentro de um convívio de respeito aos recursos naturais.

 
 
 
 

Cadastro Ambiental Rural


Um plano de ações que atende à Política de Florestas foi elaborado especialmente para a cadeia produtiva da soja no Brasil, com metas e prazos específicos. Nosso compromisso em 2016 foi iniciar uma intensa campanha de comunicação com os produtores sobre o Cadastro Ambiental Rural e realizar a análise de cerca de 15 mil fornecedores em relação à aderência ao Código Florestal, especificamente ao CAR.


 
 
 
 

Soja Plus (G4-15)


O Soja Plus é um programa educacional gratuito e voluntário de melhoria contínua da gestão econômica, social e ambiental da propriedade rural brasileira, preparando-a para produção sustentável e que atenda às demandas de mercado. Ele busca contribuir para a conservação dos recursos naturais, a governança das atividades produtivas e o bem-estar social de trabalhadores, produtores rurais e comunidades locais. O programa surgiu em 2011 por meio de uma parceria entre a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT). Atualmente, está presente em quatro Estados – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia –, a partir de parcerias entre produtores, indústria, sociedade civil, academia e instituições financeiras. Os produtores participantes do programa recebem cursos de capacitação em legislação ambiental e social e também assistência técnica personalizada nas suas propriedades.


 



Parceria com a Universidade de Viçosa


Como parte do programa Soja Plus, a Cargill está apoiando um modelo diferenciado em Minas Gerais, realizado em parceria com a Universidade de Viçosa em três etapas principais:


estudantes são selecionados para um treinamento sobre qualidade de vida na agricultura, saúde e segurança no trabalho rural e legislação trabalhista;

em seguida, os estagiários são encaminhados para fazendas selecionadas com a ajuda da Cargill, onde se hospedam por uma semana para a aplicação de um checklist;

ao final, o aluno apresenta um plano de ação ao produtor da fazenda com informações sobre o que e como melhorar em seus processos.


Também são parceiros no treinamento a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o Instituto Antonio Ernesto de Salvo (Inaes), a Abiove e sindicatos.


Assista ao vídeo sobre a experiência do programa em Minas Gerais.

 
 
 
 

Protocolo Verde de Grãos (G4-15)


O Protocolo Verde de Grãos, assinado em 2014, é um dos acordos entre o governo do Pará, o Ministério Público e o setor privado para eliminar o desmatamento ilegal das principais cadeias produtivas paraenses. É um instrumento voluntário e privado, mas conta com a anuência e a participação do Poder Público.

O Protocolo estabelece critérios para compras responsáveis no mercado produtivo de soja no Pará, que atestam a regularidade ambiental e social dos produtos agrícolas comercializados. Os critérios para compra são:


possuir o CAR;

emitir Nota Fiscal;

não estar na lista de áreas embargadas;

não estar na lista de áreas com denúncias de trabalho escravo ou análogo à escravidão;

verificação de desmatamento ilegal pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes).


A Cargill se compromete a não comercializar soja no Pará com produtores que não cumpram todos esses critérios.



Soja Mais Sustentável (G4-15)


O projeto Soja Mais Sustentável é realizado por meio de esforços conjuntos da Cargill e da ONG The Nature Conservancy (TNC) desde 2004. O objetivo inicial era garantir que todos os fornecedores da empresa na região da Amazônia estivessem em dia com suas obrigações ambientais, por meio da sua inclusão no Cadastro Ambiental Rural (CAR), o primeiro passo para a regularização ambiental definitiva.

Para isso, o programa realizou com os produtores o diagnóstico ambiental das propriedades e a identificação de Áreas de Preservação Permanente (APPs), Reservas Legais (RLs), passivos ambientais e vegetação remanescente de suas propriedades. Com os dados e o CAR, o produtor rural possui uma forte ferramenta de gestão ambiental de sua propriedade em mãos.

Desde então, o projeto já passou por importantes evoluções.


FASE 1

Inclusão de 383 propriedades produtoras de soja, de Santarém (PA) a Belterra (PA), no CAR.

O projeto se expandiu e abrangeu a cadeia de produção do cacau, em São Félix do Xingu (PA).

Inspirou também a criação de um modelo de adequação ambiental, que foi seguido por outras empresas, organizações e governos com os quais a TNC passou a trabalhar posteriormente.


FASE 2

Investimentos de US$ 3 milhões para apoiar ações que protejam a Amazônia e o Cerrado, avançando na questão da adequação ambiental das propriedades fornecedoras de soja e ampliando as boas práticas agrícolas e a produção responsável do grão para municípios do norte do Mato Grosso e vizinhos à rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém).


FASE 3

Com o fim do período para inscrição no CAR, o Soja Mais Sustentável entra em uma nova fase até 2018, que consiste na agenda do pós-CAR de cumprimento do Código Florestal. O projeto dará suporte aos governos do Mato Grosso e do Pará na regulamentação do Programa de Regularização Ambiental (PRA) e no desenvolvimento de tecnologias para a recuperação de áreas degradadas por meio de propriedades piloto nos dois Estados.


RESULTADOS

Passaram por análise ambiental detalhada 847 propriedades no Mato Grosso; dessas análises foram gerados relatórios individuais entregues aos sindicatos e aos proprietários. Esses produtores estão sendo preparados para os novos desafios ambientais, especialmente para a implementação do Código Florestal.




 
 

Programa Cargill de Agricultura Familiar


Atualmente, o programa atende cerca de mil agricultores familiares individuais e 1.200 por meio de cooperativas. Responde pela produção de 200 mil toneladas de soja, em 120 cidades, nos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O Programa Cargill de Agricultura Familiar permitiu à nossa fábrica de biodiesel, em Três Lagoas (MS), obter o Selo Combustível Social, concessão do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) aos produtores de biodiesel que promovem a inclusão social e o desenvolvimento regional, por meio da geração de emprego e renda para os agricultores familiares que possuem a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).

 
 

Projeto Querência+: Paisagens Sustentáveis


O projeto tem o objetivo de estabelecer pactos locais para a melhoria do desempenho socioambiental das cadeias produtivas no município de Querência (MT). É coordenado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e conta com a cooperação técnica de diversas organizações para a realização de ações em três eixos principais: fortalecimento da governança ambiental, fortalecimento da agricultura familiar e apoio à criação do Fórum Multissetorial. A Cargill contribui no projeto promovendo o engajamento de produtores do município com as certificações 3S e 2BS, estimulando assim boas práticas socioambientais e o controle do desmatamento nas propriedades de Querência.

 
 
 
 

Certificação 3S


Há seis anos, demandada pelas necessidades do agronegócio, a Cargill decidiu implementar a própria certificação ambiental, com indicadores definidos a partir de um rigoroso benchmarking e foco no produtor de soja. Em 2016, nossa Certificação 3S (Soluções para Suprimentos Sustentáveis) ganhou um apoio especial: a assistência técnica do Instituto BioSistêmico (IBS) em nossos processos.

Desenvolvido em 2010, o Programa 3S é uma certificação ambiental de adesão voluntária que contribui para o desmatamento zero e o incentivo das boas práticas de produção ao proporcionar aos produtores rurais a orientação necessária para a produção de soja mais sustentável nos aspectos sociais e ambientais. Atualmente, está presente em três Estados: Paraná, Mato Grosso e Pará, nos quais 170 produtores de soja estão certificados até o momento. Processos e procedimentos da Certificação são verificados anualmente no Brasil por auditoria independente.

 
 
 
 

Parceria com o Instituto BioSistêmico (IBS)


Oferece assistência técnica aos produtores rurais que fazem parte do programa de certificação. Em parceria com a Cargill, a implementação do 3S acontece em quatro etapas: sensibilização dos produtores, diagnóstico da propriedade, elaboração de um plano de ação individual e melhoramento contínuo. O processo de Certificação 3S prevê em seu escopo dois anos de acompanhamento dos produtores.


Canais de comunicação

Os produtores têm diversos canais de comunicação com o IBS para solucionar dúvidas e auxiliá-los na implantação do plano de ação. Entre eles, grupos de WhatsApp, 0800, SMS, informativos, cartilhas e também um portal do 3S, que centraliza as informações do diagnóstico e, assim, facilita o monitoramento dos indicadores por parte dos produtores.


Benefícios

A iniciativa combate a degradação de terras de alto valor ambiental, garante o bem-estar do trabalhador e gerencia emissões de gases de efeito estufa (GEEs), ao mesmo tempo que aumenta o engajamento de produtores na busca de práticas sustentáveis com o melhoramento contínuo – diferencial do programa. O produtor é estimulado a evoluir sistematicamente em relação a aspectos como uso do solo, boas práticas agrícolas, cumprimento da legislação trabalhista e de SSO do trabalhador. O 3S também contempla a rastreabilidade do produto em seu sistema de controle de balanço de massa. Em consequência de todos esses benefícios, o produtor rural amplia suas perspectivas no mercado e melhora sua gestão.


Outras certificações


A Cargill também trabalha com duas certificações destinadas à produção de biodiesel: 2BSvs (Biomass Biofuels Sustainability voluntary scheme) e ISCC (International Sustainability & Carbon Certification). A norma 2BS é voltada para a produção de biodiesel na Europa e foi desenvolvida para permitir que o agricultor, ao longo da cadeia de fornecimento de biomassa, pudesse demonstrar que seus produtos estão em conformidade com a Diretiva Europeia de Energias Renováveis. A soja 2BS produzida pelos produtores do Mato Grosso do Sul participantes do Programa de Agricultura Familiar da Cargill é encaminhada à fábrica de Três Lagoas, que produz biodiesel certificado como ISCC.


RTRS


A Cargill possui a certificação Round Table on Responsible Soy (RTRS) para a cadeia de custódia de duas de suas fábricas: Rio Verde (GO) e Uberlândia (MG). As duas plantas recebem a produção de soja de um grupo certificado de produtores em Goiás e Minas Gerais. Dessa forma, a Cargill contribui para o alcance das metas de sustentabilidade de um de seus importantes clientes.


 
 
 
 

Sustentabilidade na
cadeia produtiva do cacau
(G4-DMA)


Aumentar a eficiência e ampliar a produção agrícola no Brasil de forma sustentável. Esse é um dos grandes desafios para a indústria do cacau no País, tema que vem orientando as iniciativas da Cargill, fortalecendo o diálogo com os produtores rurais e impulsionando parcerias da companhia com empresas e entidades ligadas ao setor.

 
 

Certificação UTZ


Iniciamos um projeto pioneiro em sustentabilidade quando trouxemos para o Brasil, em 2012, a certificação UTZ, que segue um código de conduta rigoroso no que tange às melhores práticas agrícolas e ao atendimento às legislações ambientais e trabalhistas. Até então, 100% do nosso cacau era comprado via intermediários. Por meio do incentivo da certificação, passamos a comprar cerca de 5% do nosso cacau diretamente dos produtores que queriam se certificar. Encerramos 2016 com 90 fazendas certificadas, o que equivale a aproximadamente 10 mil hectares, nos Estados da Bahia e do Espírito Santo. Nossa meta é certificar 200 fazendas até 2019.




Estratégia nacional



90

fazendas com
a certificação
UTZ de melhores
práticas agrícolas.

O Brasil é o único país de destaque no segmento que produz e consome 100% de seu cacau, o que gera estresse no mercado em períodos de instabilidade, como o da seca que afetou a lavoura em 2016. Portanto, aumentar a produtividade garantindo práticas sustentáveis no campo e na indústria representará um grande avanço para o setor nos próximos anos.

Com esse propósito, em 2016 a Cargill decidiu ir mais longe e impactar a cadeia como um todo. Como membro e uma das lideranças da Associação das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), e com a participação de outras indústrias do setor, definimos uma estratégia nacional de aumento de produção de cacau: em cinco anos, o plano é saltar de 200 mil para 300 mil toneladas a produção da matéria-prima no País.

O programa Nível Brasil, como foi batizado, é resultado dos aprendizados e da experiência que esse grupo de empresas já tem com a produção sustentável do cacau. Nós, da Cargill, estamos contribuindo, por exemplo, com projetos que tiveram início nos últimos cinco anos dentro da companhia e que agora podem ganhar escala a partir da colaboração setorial. Entre eles, destaque para o Cacau Mais Sustentável e o Projeto Tuerê (confira a seguir). Concretizar uma visão sustentável para o aumento da produção do cacau favorece a indústria, fortalece os produtores rurais e torna nosso produto mais competitivo no exterior.



Cacau Mais Sustentável



A Cargill também atua nas áreas de produção de cacau no Pará. Um dos projetos é o Cacau Mais Sustentável, criado com o apoio da The Nature Conservancy (TNC), do Ministério da Agricultura, por meio da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), e da Cooperativa Alternativa de Pequenos Produtores Rurais e Urbanos de São Félix do Xingu (Cappru). O principal objetivo é a regularização ambiental de imóveis rurais por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a geração de renda na microrregião de São Félix do Xingu. Essa ação tem como uma das premissas recuperar a área de desmatamento da Amazônia. Hoje, são 83 produtores que incorporaram práticas sustentáveis e representam uma área aproximada de 400 hectares de cacau plantado, com estimativa de produção em cinco anos de aproximadamente 400 toneladas.

 
 
 
 

Projeto Tuerê


Outra iniciativa relacionada ao cacau é o Projeto Tuerê, na cidade de Novo Repartimento (PA). Atuamos em parceria com a Solidaridad Network, a Ceplac e a Secretaria Municipal de Agricultura. O objetivo inicial foi trabalhar dentro do maior assentamento rural da América Latina, com cerca de 3 mil famílias, selecionando inicialmente 17 produtores que participaram da aplicação da ferramenta Horizonte Rural, que diagnostica os principais gargalos da produção e apresenta alternativas. Esse projeto mostrou a necessidade de assistência técnica, regularização ambiental e melhor acesso ao mercado. Até o final de 2016, 50 produtores foram beneficiados por essa iniciativa.


 
 
 
 

Sul da Bahia


Também contabilizamos que 75 produtores no sul da Bahia têm sido beneficiados com treinamento e capacitação. Os fazendeiros aprimoram seus conhecimentos sobre tecnologia e suporte técnico de auxílio à melhor produtividade, enquanto a comunidade é beneficiada com projetos que melhoram seu meio ambiente, sua saúde e nutrição. Para essa ação, a Cargill mantém uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) desde 2014.


 
 
 
 


Indicadores ambientais






Água


Volume total de água retirada por fonte (G4-EN8)

(m³)


Jun. 2016 a nov. 2016

2015/2016



Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada (G4-EN10)


Jun. 2016 a nov. 2016

2015/2016

2014/2015






O volume total de água reciclada e reutilizada aumentou significativamente em relação a 2015/2016. A razão para isso foi uma mudança no monitoramento, que passou a incorporar a unidade de Goiânia no período coberto pelo Relatório. Também houve maior índice de reúso para reduzir a necessidade de captação de água externa.




Emissões


Emissões diretas brutas de gases de efeito estufa (GEEs) – Escopo 1 (G4-EN15)

(tCO₂eq*)


Jun. 2016 a nov. 2016

2015/2016

2014/2015





*A metodologia adotada foi a do protocolo GHG, e os gases incluídos no cálculo são: CO₂, CH₄ e N₂O. N₂o foram gerenciadas as emissões biogênicas de CO₂. A abordagem de consolidação escolhida para as emissões foi controle operacional.

Emissões indiretas de gases de efeito estufa (GEEs) provenientes da aquisição de energia – Escopo 2 (G4-EN16)

(tCO₂eq*)


Jun. 2016 a nov. 2016

2015/2016




*A metodologia adotada foi a do protocolo GHG, e os gases incluídos no cálculo são: CO₂, CH₄ e N₂O. A abordagem de consolidação escolhida para as emissões foi controle operacional.

Taxa de intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEEs)* (G4-EN18)

(%)


Jun. 2016 a nov. 2016

2015/2016




*A métrica adotada para calcular esta taxa é uma relação entre a intensidade de emissão de GEEs por tonelada produzida de cada enterprise. As emissões dos Escopos 1 e 2 são somadas e, em seguida, divididas pela quantidade produzida. Os gases incluídos no cálculo são: CO₂, CH₄ e N₂O. Os tipos de emissões de GEEs incluídos na taxa de intensidade são as diretas (Escopo 1) e as indiretas (Escopo 2).

Volume de emissões de NOX, SOX e outras emissões atmosféricas significativas para cada uma das seguintes categorias (G4-EN21)

(t)


Jun. 2016 a nov. 2016

2015/2016






Efluentes e resíduos


Volume total de descartes de água planejados e não planejados por destinação (G4-EN22) – (m³)


Jun. 2016 a nov. 2016

2015/2016

2014/2015



 

Volume de emissões atmosféricas significativas para cada uma das seguintes categorias* (G4-EN23) – (t)


 

*O método de disposição de resíduos foi determinado pela empresa contratada responsável por esse trabalho.

Os números de geração de cada tipo de resíduo indicam uma constante diminuição no volume gerado. Considerando uma estimativa de fechamento do ano fiscal 2016/2017, temos uma projeção de redução de 7% em comparação ao ano fiscal 2015/2016 e de 25% em comparação ao ano fiscal 2014/2015.

Peso total de cada um dos seguintes resíduos transportados e tratados* (G4-EN25) – (t)


Jun. 2016 a nov. 2016

2015/2016

2014/2015




*São destinados a empresas especializadas que fazem a descontaminação e a posterior destinação final 100% dos resíduos perigosos. Nenhum resíduo perigoso é transportado internacionalmente.

 





 

Nossos projetos de educação ambiental

Conheça as iniciativas da Cargill voltadas para a conscientização ambiental de crianças, jovens e adultos.

 
 

Prêmio Cargill de Sustentabilidade


Esse concurso, promovido pela Cargill Brasil, visa premiar práticas e projetos (realizados ou não) de seus funcionários e terceiros que apresentem iniciativas para o uso inteligente de recursos naturais na empresa e nas comunidades onde atuamos ou com as quais convivemos.

Sua terceira edição, em 2016, reconheceu iniciativas voltadas para o uso da energia. Foram 37 projetos inscritos, 14 localidades participantes e mais de 70 funcionários envolvidos. Ao final, foram escolhidos três vencedores, um em cada categoria: Empresa em Ação; Empresa Inovação; e Casa e Comunidade em Ação. Os resultados dos projetos recebidos somam uma economia anual de 1.700 quilowatts-hora de energia e R$ 5,3 milhões para a empresa.



Ação Renove o Meio Ambiente


O QUE É

Realizada desde 2010, trata-se de uma iniciativa da marca Liza com o objetivo de oferecer ao consumidor uma alternativa prática e sustentável para o descarte ambientalmente correto do óleo de cozinha usado. Atualmente, possui mais de 650 pontos de coleta, em 8 Estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.


COMO FUNCIONA

A Cargill articula parcerias com redes de supermercados, empresas e ONGs para a implantação de um sistema de reciclagem de óleo de cozinha e envio do resíduo para a produção de biodiesel. Palestras sobre reciclagem, preservação do meio ambiente e ações de educação ambiental e conscientização também compõem o programa.


BENEFÍCIOS

O óleo de cozinha, se despejado em pias e ralos, causa danos à rede de esgoto e, em alguns casos, pode até impactar na qualidade da água de rios, represas, lagos e lençóis freáticos. Assim, por meio do programa, a população pode destinar corretamente o seu resíduo e ainda contribuir para a produção de um combustível mais sustentável. Desde o seu lançamento, em 2010, o programa já recolheu mais de 1,7 milhão de litros de óleo de cozinha pós-consumo, quantidade suficiente para poluir até 42,5 bilhões de litros de água potável, o que representa o volume de água necessário para abastecer as necessidades básicas da população da cidade de São Paulo, com 11.967.825 pessoas, por 32 dias. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cada pessoa necessita de 3.300 litros de água por mês (cerca de 110 litros de água por dia) para atender às suas necessidades de consumo e higiene.


DESTAQUES DE 2016

A Ação Renove vem ganhando cada vez mais relevância e abrangência no País. Reconhecida por seu caráter educacional e pelo foco no consumidor final, temos atingido resultados muito relevantes e ganhado reconhecimento. Em 2016, iniciamos a expansão do programa para os nossos clientes do foodservice. Hoje, além de fornecer óleos e gorduras, nos responsabilizamos pela gestão e pela correta destinação final dos resíduos de grandes geradores, tornando nossa cadeia cada vez mais sustentável.


Para mais informações sobre a localização dos postos, clique aqui.



Ecoarte



O QUE É

Uma ação de grande porte para educação ambiental e sensibilização sobre reciclagem. O projeto Ecoarte passou por nove cidades do Estado de São Paulo, impactando 10 mil pessoas.

Por meio das marcas Liza, Elefante e Pomarola, realizamos atividades culturais que têm a reciclagem como protagonista. Mais de 10 mil garrafas PET, 600 latinhas de molho de tomate Pomarola e dezenas de quilos de papelão que seriam descartados e inutilizados ganharam um novo significado nas mãos de alunos de 6 a 16 anos de escolas públicas de nove cidades de São Paulo. Esses municípios foram visitados por um caminhão itinerante que explicava aos visitantes como é feita a reciclagem dos diferentes tipos de embalagem.


COMO FUNCIONA

Escolas municipais do Estado de São Paulo são convidadas para expandir o conhecimento ambiental da comunidade por meio de trabalhos desenvolvidos por seus alunos em oficinas de reciclagem e reutilização de materiais, montagem de peças de teatro, vídeos, entre outras atividades. Os professores também participam de workshops especiais sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e de orientações para os trabalhos com a garotada. Aos fins de semana, um evento em praça pública aberto à população trabalha a conscientização ambiental para reciclagem de todos os que participam da ação.


BENEFÍCIOS

Conscientização de crianças, jovens e adultos sobre suas responsabilidades na geração e no correto descarte de resíduos e embalagens recicláveis.



Programa Meio Ambiente nas Escolas


O QUE É

Uma parceria da Cargill com a Preserva Recicla e com o Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental, com foco em educação ambiental, em escolas públicas de cinco municípios de São Paulo: Carapicuíba, Cotia, Itapecerica da Serra, Itapevi e Mairinque.


COMO FUNCIONA

Educadores ambientais, inseridos no processo pedagógico da escola ao longo do ano letivo e acompanhados pela Secretaria do Meio Ambiente e pela Secretaria da Educação, realizam atividades de sensibilização sobre os temas de preservação ambiental e gerenciamento de resíduos e do fortalecimento da rede de logística reversa do óleo comestível implantada pela Preserva.


DESTAQUES DE 2016

Em 2016, 49.848 alunos de 128 escolas foram beneficiados pelo programa. O consolidado de coleta de óleo demonstra que 17.943 litros foram coletados, o que representa mais de 8.970 embalagens enviadas para reciclagem e R$ 7.177,20 revertidos para as Associações de Pais e Mestres (APMs) das escolas.








Análise do ciclo de vida


Uma metodologia fundamental para a gestão em sustentabilidade, ainda pouco utilizada no mercado brasileiro, começou a ser aplicada em 2016 pela Cargill.

Por meio dessa ferramenta, voltada para a análise do ciclo de vida, conseguimos definir o real impacto ambiental de cada fase envolvida na elaboração de um produto. Para esse diagnóstico, escolhemos a cadeia produtiva do extrato Elefante.


Pensando no futuro


Implantado no município de Castro (PR) em 2014, juntamente com a inauguração da nossa fábrica, o programa Geração Futuro já beneficiou 591 jovens, em 26 cursos. Estruturado em três frentes de atuação (cidadania, qualificação profissional e empreendedorismo), em 2016 iniciamos a linha geração empreendedora, por meio da qual incentivamos o desenvolvimento de um ecossistema empresarial entre jovens e adultos da região de Castro. Os participantes são estimulados a identificar oportunidades de novos negócios na cadeia de valor da alimentação. Ao final do ciclo, os responsáveis pelos negócios com maior potencial visitaram empresas congêneres já estabelecidas como estratégia de aprendizagem.

 
 
 
 

Fundação Cargill (G4-SO1)


Criada em 1973, a Fundação Cargill apoia, desenvolve e executa projetos sociais nas comunidades onde a empresa está presente. Nossa missão é promover a alimentação saudável, segura, sustentável e acessível desde o campo até a mesa do consumidor, com a disseminação de conhecimento e a viabilização de iniciativas que promovam transformação social a partir de ações inovadoras que geram sustentabilidade na cadeia de produção alimentar.

Para isso, contamos com a parceria de funcionários voluntários, organizações da sociedade civil, instituições e associações diversas, que atuam para conscientizar a população sobre a relevância de uma alimentação saudável e equilibrada. Em 2016, mais de 34 mil pessoas foram beneficiadas diretamente por ações da Fundação.


A Fundação Cargill foi criada em

1973.

 
 


O portfólio 2016


40

projetos

38

comitês de voluntariado

625

voluntários

52

municípios

34.058

beneficiados


 
 




De Grão em Grão


Desenvolvido pela Fundação Cargill desde 2004, o projeto qualifica o pequeno produtor de agricultura familiar para melhoria da qualidade, diversificação e distribuição de verduras e legumes. Além de melhorar a rotina de produção, os agricultores são incentivados a formar grupos cooperados para ampliar a comercialização por meio de programas de incentivo federal, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).


Prêmio Alimentação em Foco


A Fundação Cargill, em parceria com a Enactus Brasil, realiza anualmente o Prêmio Alimentação em Foco, voltado para projetos inovadores de universitários na área de alimentação saudável. A Enactus é uma organização internacional sem fins lucrativos que fomenta o empreendedorismo social nas universidades. Atua em 36 países e em mais de 1.700 instituições de ensino.

O Prêmio é uma iniciativa exclusiva para as 90 universidades registradas na Enactus Brasil. Em 2016, o Prêmio contou com mais de 30 instituições participantes. Foram selecionados 12 projetos transformadores e inovadores que tiveram impacto em suas comunidades locais, dos quais três venceram o Campeonato Nacional Enactus Brasil. Os vencedores receberam apoio financeiro para o desenvolvimento do projeto e mentoria da equipe da Fundação Cargill e da Enactus Brasil.

 
 
 
 

Pesquisa de campo


Em 2016, foram realizados dois diagnósticos:


diagnóstico de 23 localidades prioritárias, a partir de dados secundários;

diagnóstico mais aprofundado de 4 localidades, Goiânia (GO), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Três Lagoas (MS).


A previsão é que, a partir de 2018, tenhamos uma atuação mais coordenada com os resultados desses diagnósticos.


Fonte da Juventude


Incentivamos a formação de hábitos de alimentação saudáveis por meio da campanha nacional Fonte da Juventude. Criada pelos Novos Urbanos, célula de inovação social em comportamento e consumo, a campanha estimula o aumento do consumo de frutas, verduras e legumes, além de influenciar a agenda e as políticas públicas em relação à nutrição e à alimentação.

 
 
 
 

Educação e alimentação


Na comemoração da semana do Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro), lançamos o aplicativo NutriQuiz, que pode ser acessado em smartphones. Desenvolvido inicialmente para o público jovem, trata-se de um jogo de perguntas e respostas sobre educação alimentar. O usuário pode, por exemplo, entender a tabela nutricional e relacioná-la aos ingredientes que compõem sua escolha alimentar. Para a Fundação Cargill, o aplicativo é uma oportunidade de interagir com o público e de identificar temas relevantes a ser trabalhados com a sociedade. O aplicativo está ao alcance de todos. Basta baixá-lo na Play Store ou na App Store.


 


 

Inovação na alimentação (G4-SO1)


Acreditamos na transformação social por meio de projetos inovadores que promovam soluções sustentáveis em alimentação. Por isso, buscamos desenvolver e colaborar com ações que têm poder de gerar impacto e transformação. Em 2016, apoiamos o Refettorio Gastromotiva, projeto idealizado pelo chef David Hertz, fundador da Gastromotiva, e pelo chef Massimo Bottura, da ONG Food for Soul. A iniciativa transformou o excedente dos alimentos servidos na Vila Olímpica durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 em pratos preparados por renomados chefs nacionais e internacionais, todos voluntários, para alimentar pessoas em situação de vulnerabilidade social. Cerca de 120 refeições diárias (almoço e jantar) foram servidas gratuitamente, mostrando o poder de transformação da comida. A partir da iniciativa, aproximadamente 6 toneladas de alimentos deixaram de ir para o lixo. Após o término das Olimpíadas, o Refettorio ampliou suas atividades, tornando-se um restaurante-escola e um hub para projetos voltados para a alimentação e a inclusão social.







Parcerias para a transformação social (G4-SO1)


A Fundação Cargill apoia projetos de terceiros, selecionados em editais, com dois objetivos centrais: engajar nossa companhia em propostas inovadoras e fortalecer e reconhecer organizações que realizam trabalhos importantes de transformação social por meio da alimentação saudável no País.