Inovação, infraestrutura e qualidade

A Cargill aposta na inovação e na tecnologia na sua constante busca por excelência nas tarefas mais básicas. A empresa investe em processos e modelos mais eficientes para aprimorar sua gestão e trabalha no desenvolvimento de ingredientes e produtos para uma alimentação mais saudável e sustentável.

Nesse sentido, o destaque de 2017 foi o lançamento da linha Lévia+e, solução do portfólio de óleos e gorduras desenvolvida em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A linha utiliza tecnologia inovadora patenteada, que possibilita a redução dos teores de gorduras saturadas sem o aumento dos teores de trans em seus produtos. É ideal para aplicação em recheios de biscoitos, panetones, bolos, sorvetes, recheios de bombons dentre outras. Além disso, utiliza matérias-primas tradicionais do mercado produzidas a partir de sementes de soja e algodão.

A Cargill possui dois centros de inovação no interior de São Paulo (Campinas e Mogi Mirim). No Centro de Inovação Cargill para a América Latina, localizado em Campinas, a empresa pesquisa e desenvolve ideias para beneficiar os clientes e integrar o trabalho entre as unidades de negócios de ingredientes alimentares em todo o continente. Em 2017, foram desenvolvidos 81 projetos B2B, sendo 41 deles direto com clientes; 11 Innovation Days; e 32 visitas de clientes.

Investe ainda no relacionamento com os clientes e produtores e novas tecnologias que trazem valor ao negócio:

GPS – Relacionamento com o produtor: a Cargill no Brasil está trabalhando em uma plataforma inovadora de relacionamento com o produtor que mudará a forma como Cargill e produtores rurais se relacionam. A inovação desenvolvida no Brasil tem potencial para ser aplicada em todas as operações dos negócios de agricultura no mundo.

Circuito de startups Nutron: empreendedores de 15 startups voltadas para o agronegócio mostraram as novidades que vem desenvolvendo em um encontro realizado em parceria com a AgTech Garage, que selecionou as startups convidadas levando em consideração o potencial de sinergia com os negócios da Cargill Nutrição Animal. A aproximação com empresas de tecnologia possibilita ganho de eficiência e velocidade para atingir o objetivo de levar as melhores soluções aos clientes.

Digital Business Day: ​primeiro evento com essa temática organizado pela Cargill no Brasil aconteceu em dezembro em São Paulo. Mais de 120 lideranças assistiram presencialmente ao painel e às palestras, que contaram com a participação de executivos de diversas empresas referências no assunto. Os participantes vivenciaram um dia de “imersão” em tecnologia, conheceram as melhores práticas do mercado e as promessas tecnológicas para o futuro. Como resultado da iniciativa, surgiu o DataViz, um desafio entre os funcionários da Cargill, que apresentaram projetos sobre como a análise de dados melhora performance dos negócios, ações e procedimentos internos. Após um semestre de desenvolvimento com suporte técnico dos profissionais de tecnologia da empresa, seis finalistas foram avaliados e dois projetos se sagraram campeões: um em gestão de confinamento para nutrição animal e outro sobre controle de volumes e qualidades nos processos de grãos.

Tecnologia SAP: A Cargill trabalha na implementação das tecnologias SAP em todos os nossos negócios no mundo. O projeto terá início no Brasil no segundo semestre de 2018 e receberá investimentos de cerca de US $ 30 milhões entre 2018 e 2020.

Linhas de produção

Em 2017, a Cargill Nutrição Animal investiu mais de R$ 35 milhões para ampliar a produção da fábrica de Itapira (SP) a fim de expandir a linha de nutrição animal da Probeef, voltada para o gado de corte a pasto. Com o investimento que inclui silos de dosagem, sistemas de mistura e robôs paletizadores, a capacidade de produção da fábrica será dobrada no início de segundo semestre de 2018.

Por meio de um investimento de R$ 240 milhões, a fábrica de moagem de grãos de soja de Três Lagoas (MS) deu um salto em sua capacidade de processamento de 2.100 toneladas/dia para 3.200 toneladas/dia desde março de 2017. Diante deste cenário, a produção de farelo e de óleo para o biodiesel também aumentou.

Avanços na Rota Norte

Para a Cargill, a região Norte é fundamental no escoamento da produção de grãos, por isso, segue desenvolvendo a chamada Rota Norte, no Pará. A empresa acredita que esses investimentos melhoram a competitividade brasileira do agronegócio no mercado internacional e as condições econômicas do produtor rural, além de trazerem sustentabilidade ao agronegócio: são gerados empregos na região e diminuem o fluxo de caminhões nas estradas com alta concentração demográfica como ocorrem nas rotas com destino aos portos da região Sudeste, uma vez que utiliza barcaças hidroviárias que emitem CO₂ em concentrações baixíssimas.

Em 2017, foram finalizadas as obras de ampliação do terminal de exportação de grãos em Santarém (PA), com investimento de R$ 240 milhões para aumentar a capacidade anual de escoamento de dois para cinco milhões de toneladas. Grande parte desse volume adicional de grãos chega por meio do Rio Tapajós a partir do novo terminal de transbordo rodo-fluvial que também foi finalizado em 2017 no município de Itaituba (Pará), no distrito de Miritituba, um investimento de cerca de R$ 180 milhões.

Nesse trajeto de quase 300 quilômetros, a Cargill investiu cerca de R$120 milhões para operar com frota própria de 20 barcaças e três empurradores, cuja capacidade de movimentação é de três milhões de toneladas por ano.

Esse é um importante indicador da contribuição da empresa para que a região seja um dos maiores corredores de exportação de grãos do País nos próximos anos. Nesse sentido, a Cargill também possui o projeto de construção do novo terminal portuário no Pará, dessa vez na Baía do Capim, em Abaetetuba. Com a conclusão positiva pela viabilidade socioambiental, técnica e financeira, o terminal privado com custo inicial de R$ 700 milhões terá capacidade de movimentar cerca de seis milhões de toneladas de grãos por ano. A previsão é que entre em operação entre 2022 e 2025, dependendo da demanda e de outras decisões estratégicas da companhia.

Lançamentos de produtos

Maioneses

No segmento de maioneses, a inovação foi na linha LIZA Caseira, que em agosto de 2017 lançou o sabor Ervas Finas, disponível nas versões pote de 240g e sachê de 196g.

Food Service

As linhas de atomatados da Cargill tiveram o portfólio ampliado em 2017, oferecendo mais versatilidade para o segmento de food service, com embalagens de sachê 1,02 kg e 2 kg das marcas Elefante, Pomarola e Tarantella.

Mais atomatados

Pomarola Chef: em 2017, o renomado chef Erick Jacquin ganhou vida em uma série de animação publicitária desenvolvida pela Cargill. Intitulada “O Molho de Jacquin”, a série de quatro episódios brincou com a supervalorização da nova gastronomia.

Elefante em Tetra Pak: o extrato de tomate Elefante foi lançado em embalagens da Tetra Pak de dois tamanhos 140g e 280g, atendendo pedidos de consumidores.

Molho Tradicional Pomarola e Tarantella sachê 190g: atenta à demanda por preços mais acessíveis e porções menores e compromissada com a redução do desperdício na casa dos consumidores, a Cargill lançou, em janeiro de 2018, seus molhos de tomate em nova embalagem, 190g sachê.

Linha Genuine

Em janeiro de 2017, a Cargill lançou sua linha de chocolates em versões em pó:

Genuine Cacau em Pó 100%, versão de 500g: ideal para decorar e aplicar em trufas, bebidas quentes e frias, bolos e sobremesas em geral;

Genuine Chocolate em Pó 50%, versão 1,05kg: possui teor de cacau equilibrado, perfeito para diversas aplicações;

Genuine Chocolate em Pó 33%, versão de 1,05kg: com cor e sabor mais suaves, combina em receitas de bolos, brigadeiros, recheios e caldas.

Nutrição animal

Atenta a pesquisa com suinocultores brasileiros que revelou que a etapa de reprodução é a mais desafiadora da atividade, a Cargill desenvolveu o Livelle, da marca Nutron. Lançado em setembro, o produto é uma solução tecnológica integrada e inovadora que tem como objetivos garantir as demandas nutricionais, fisiológicas e de saúde intestinal das novas linhagens de suínos em fase de reprodução.

Também da Nutron, a linha Probeef lançou em outubro o Proobefef Resist, o primeiro suplemento mineral no Brasil resistente à chuva e à umidade. A solução garante a correta suplementação mineral dos bovinos a pasto no período das chuvas, reduzindo ou eliminando as perdas de produto por empedramento ou empastamento. O problema é recorrente no período chuvoso, muitas vezes por limitação na estrutura de fornecimento e pelo alto investimento necessário na adoção de cochos cobertos.

LIZA Origens

Óleo 100% vegetal, cinco vezes extra filtrado, o LIZA Origens é feito a partir do grão da soja oriundo de propriedades com a certificação 3S - Soluções para Suprimentos Sustentáveis, que prioriza e promove ações de melhoramento contínuo nas fazendas certificadas (saiba mais em produção sustentável da soja). O LIZA Origens também passa pela medição de Gases do Efeito Estufa (GEE) que estabelece uma metodologia de cálculo em cada etapa da cadeia produtiva, garantindo o fornecimento de um produto mais transparente e responsável.

Compostos Olívia em garrafa – Olívia Compostos apresentou mais uma opção de embalagem aos seus consumidores, agora mais prática e moderna. Disponível nos sabores: Tradicional, Ervas Finas, Cebola e Alho, Orégano e Manjericão.

Liza Soja Outubro Rosa – Em uma edição especial, a marca, que busca sempre uma maneira de estar mais próxima dos seus consumidores, trouxe informações sobre a campanha Outubro Rosa e dicas para prevenir o câncer de mama.

Gestão ambiental

A gestão ambiental da Cargill atende aos padrões internacionais da companhia e no Brasil, focada na utilização adequada de recursos naturais como a água, no descarte de efluentes e resíduos, na biodiversidade no controle de emissões de gases de efeito estufa.

As divulgações utilizadas para medir os desempenhos ambientais relacionados a água, efluentes e resíduos e emissões contemplam as seguintes unidades de negócio e suas operações:

Gestão de resíduos GRI 103-306, 306-2

A estratégia de efluentes e resíduos da Cargill segue as orientações da Política de EHS (Meio Ambiente, Saúde e Segurança) e da política global da companhia, que é adaptada às particularidades e riscos de cada negócio. Auditado internamente a cada dois anos, o sistema possui metas globais e atende ainda à Política Nacional de Recursos Hídricos e Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), do Ministério do Meio Ambiente.

Os resíduos são tratados e destinados de forma adequada, conforme as especificações. Os resíduos não perigosos têm como métodos de destinação: reutilização, reciclagem, recuperação de energia, injeção subterrânea de resíduos, aterro, compostagem e incineração. Os perigosos são encaminhados para: coprocessamento, armazenamento local, reciclagem, reutilização, incineração, aterro, aterro industrial ou compostagem. Os resíduos orgânicos são enviados para aterros sanitários ou compostagem.

Educação ambiental

A Ação Renove o Meio Ambiente também possui uma vertente em educação e conscientização ambiental que atua em parceria com municípios. Em Mairinque (SP), o Programa Meio Ambiente nas Escolas encerrou 2017 com a coleta de mais de 7,2 mil litros de óleo vegetal residual destinado à reciclagem e cerca de 10 mil alunos sensibilizados sobre a importância da reciclagem e coleta seletiva. Aplicado em 32 escolas públicas e privadas, o projeto faz do município um case de sucesso para coleta e reciclagem de óleo vegetal residual. Além das ações de conscientização ambiental, as escolas tonaram-se pontos de coleta de óleo vegetal usado. O valor do óleo coletado foi direcionado às Associações de Pais e Mestres (APMs) das escolas, contribuindo para a realização de melhorias e eventos culturais abertos à comunidade. Em novembro de 2017, o programa foi lançado em Praia Grande (SP), onde 20 escolas municipais receberam coletores de óleo vegetal usado e material de comunicação para divulgação da importância da reciclagem entre os alunos e moradores.

 

900 pontos de coleta

Análise do ciclo de vida GRI 103-303, 103-305

Pelo terceiro ano seguido, a Cargill realiza a Análise do Ciclo de Vida do Extrato Elefante. O objetivo do estudo é entender todos os impactos de cada fase envolvida na elaboração do produto. Realizada em parceria com a Fundação Espaço Eco, consultoria para sustentabilidade que desenvolve projetos para organizações medirem e compreenderem impactos ambientais, sociais e econômicos de seus produtos. Os resultados auxiliam a Cargill na tomada de decisão sobre o uso de insumos para a produção e materiais de embalagens, atuando mais efetivamente na redução dos seus impactos. Em 2018, a análise será estendida para outros produtos.

Extrato Elefante (kg), comparativo entre 2014 e 2016:

• 9% menos emissões de GEE (50 gramas de GEE por quilo de extrato)
• redução de 3,911 t de CO₂e/ano (emissões de uma frota de 827 carros de passeio rodando ao longo de 1 ano)
• redução de 4% na pegada hídrica
• 17 litros de água por kg de extrato produzido, uma redução de 1.216.335 m³ de H₂Oe por ano, equivalente ao consumo de água de uma população média de 16.662 pessoas em um ano.

Água GRI 103-303

As diferentes unidades de negócio da Cargill possuem políticas específicas para a gestão da água, porém há uma política única da companhia em conduzir todas as suas atividades de maneira a proteger o meio ambiente, a saúde e a segurança dos funcionários, contratados, clientes e comunidades. A empresa possui a meta global de aumentar a eficiência no uso da água até 2020, diminuindo em relação ao consumo de 2015 que foi de 8,9 milhões de m³.

Há programas para garantir que as operações não descartem água de processo, sanitária ou pluvial e que não haja efeitos adversos sobre as águas de superfície e subterrâneas. Nesse caso, são montados inventários que monitoram as operações e a qualidade das águas subterrâneas e projetos de engenharia que modificam e minimizam o uso de águas subterrâneas.

Um dos três projetos em andamento na unidade de amidos e adoçantes de Uberlândia (MG) vai reduzir em aproximadamente 30% o consumo de água potável na fábrica. Com aporte de R$ 150 milhões, a obra que será concluída até o final de 2018 também prevê uma nova linha de soluções inovadoras para pecuaristas de corte e leite no mercado brasileiro e a produção de amido modificado que proporcionará produtos alimentícios de maior valor agregado.

1 Unidade Foods contempla apenas a operação de Goiânia (GO).
2 Não há histórico em função do aprimoramento do sistema.
3 Dados reportados a partir desde relatório.
4 Indisponíveis, as informações sobre descartes indiretos não foram consideradas nos cálculos.
5. Considera a soma dos totais diretos e indiretos e o total da unidade de Grãos e processamento de soja.

Emissões GRI 103-305

Entre toda a energia consumida pela Cargill, mais de 90% é energia renovável, proveniente da biomassa de fontes renováveis, o que reduz significantemente as emissões de gases de efeito estufa (GEE) direta da companhia. Para a gestão de emissões, a empresa possui políticas globais e específicas aos negócios, que sempre focam no cumprimento das legislações vigentes e em boas práticas que promovam o desenvolvimento sustentável da sociedade.

A Cargill possuía, até 2017, a meta global de 5% de redução na intensidade de emissões de GEE até 2020, considerado o ano fiscal de 14/15 como ano base. No final do mesmo ano, comprometeu-se com uma meta mais ambiciosa: 10% de redução em valor absoluto de suas emissões globais até 2025, considerando o ano fiscal de 16/17 como base. As metas incluem os escopos 1 e 2. As metas qualitativas de emissões atmosféricas são definidas pela Resolução Conama N° 382 de 26 de dezembro de 2006 (Caso da Unidade Açúcar e Etanol).