Mudanças climáticas, uso do solo, água, prosperidade do agricultor e controle do desperdício são os temas prioritários de sustentabilidade na Cargill.

Planeta

Pautada na visão de “ser o parceiro mais confiável em agricultura, alimentos e nutrição”, a Cargill foca em cinco prioridades chave em sustentabilidade: mudanças climáticas, uso do solo, recursos hídricos, prosperidade do agricultor e perda e desperdício.

Como diferencial, a Cargill entrega aos seus clientes produtos cujo valor atrela qualidade e sustentabilidade, fomentando um ciclo saudável de produção e consumo que, além de corroborar os objetivos da companhia, contribui para a preservação dos recursos naturais.

A companhia trabalha no mundo todo com clientes, ONGs, agricultores e outras partes interessadas com a intenção de acelerar o planejamento estratégico e as ações para cada uma das cinco áreas de foco, levando sempre em consideração os fatores globais e locais.

Temas prioritários globais de sustentabilidade

Solo
Uso do solo

Transformar nossa cadeia de suprimentos para ser livre de desmatamento até 2030.


Mudanças climáticas
Mudanças climáticas

Reduzir em 10% as emissões absolutas na nossa operação até 2025, com a linha base de 2017.


Recursos hídricos
Recursos hídricos

Aumentar a eficiência no uso da água em 5% até 2020, com a linha base de 2015.


Agricultor
Prosperidade do agricultor

Fornecer treinamento em boas práticas agrícolas e melhorar o acesso ao mercado para 10 milhões de produtores até 2030.


Mundo reciclável
Perda e desperdício

Conduzir a inovação do sistema alimentar para evitar perdas e desperdício de alimentos e outros materiais.



No Brasil, além dos temas prioritários globais, o Comitê de Sustentabilidade definiu aspectos prioritários locais. Para os temas “uso do solo” e “resíduos e desperdício” serão traçadas estratégias, metas e um plano de ação para os negócios. Já os temas “água” e “energia” passam atualmente por acompanhamentos trimestrais, pois são assuntos nos quais a companhia amadureceu sua forma de atuação e gerenciamento nos últimos anos.

Nos próximos capítulos, a Cargill divulga os principais indicadores ambientais em cada uma das suas unidades de negócio e operações no Brasil, de acordo com a sua materialidade.

* No Relatório Anual de 2017, a Cargill contemplou para a unidade de Açúcar e Etanol as operações da Usina Cevasa (operação 100% da Cargill) e Usina SJC (‑). Neste ano, a companhia escolheu relatar os dados ambientais apenas da sua unidade própria (Cevasa).
** Para melhorar o desempenho de EHS, as unidades de Cacau e Chocolate implementaram o Sistema de Gestão com foco na ISO 14000 e 45000, cujo escopo é Porto Ferreira/SP: secagem por pulverização de maltodextrina e xarope de milho; fabricação de chocolate e coberturas; produção de sistemas funcionais (misturas à seco). Ilhéus/BA: recebimento e processamento de amêndoas de cacau para produção, armazenagem e expedição de liquor, pó e manteiga de cacau.
Unidade de negócio Operações
Açúcar e Etanol* Cevasa
Grãos e Processamento - Fábricas: Ponta Grossa, Barreiras (BA), Primavera do Leste (MT), Três Lagoas (MS), Rio Verde (GO)
- Portos
- Armazéns
Cacau e Chocolate** Ilhéus (BA) e Porto Ferreira (SP)
Nutrição Animal Chapecó (SC), Itapira (SP), Toledo (PR) e Goianira (GO)
Foods Mairinque (SP), Itumbiara (GO) e Goiânia (GO)
Amidos e Adoçantes Uberlândia (MG) e Castro (PR)
Bioindustrial Mairinque (SP) e Ponta Grossa (PR)
Cultivo

Uso do solo

102-11, 102-12, 304-2, 103-2, 103-3, Tema material: Uso do solo

A Cargill acredita que as florestas e a agricultura podem e devem coexistir para sustentar a saúde das pessoas e do planeta. Por isso, possui o compromisso de trabalhar em parceria com fornecedores, clientes, ONGs e governos para inovar e dimensionar soluções reais neste sentido.

A companhia está comprometida em acabar com o desmatamento em suas cadeias de fornecimento, respeitando as pessoas e defendendo os Direitos Humanos por meio de políticas e planos de ação.

Um dos grandes destaques da Cargill nesta área no ano fiscal 2018/2019 foi a atualização da sua Política de Florestas, que teve como principal novidade a elaboração de um modelo de gestão relacionado a florestas que vai além de um compromisso público. A nova política traz definições de processos, análises, avalições de riscos e implementação de ações que sejam efetivas nos territórios, além de um olhar holístico para todas as áreas de atuação da companhia, não só para o setor de produção de soja.

Também houve o lançamento da Política de Soja Sustentável para a América do Sul e do Compromisso com os Direitos Humanos, reforçando a intenção da Cargill em fazer as mudanças necessárias para alcançar cadeias produtivas livres de desmatamento.

Para saber mais sobre as principais ações realizadas pela companhia para eliminar o desmatamento e melhorar a sustentabilidade em suas cadeias prioritárias, acesse o capítulo Cadeia de Suprimentos.

Os princípios da Cargill para a proteção das florestas são:

  • Garantir a transparência do fornecimento e práticas, a fim de identificar as questões mais salientes e criar soluções práticas
    com base na compreensão compartilhada dos desafios;
  • Equilibrar as necessidades do planeta e das pessoas, incluindo o crescimento inclusivo e o desenvolvimento sustentável;
  • Transformar cadeias de suprimentos por meio de esforços colaborativos que geram mudanças em escala.

Resíduos

306-2, 306-4

A gestão estratégica dos resíduos da Cargill tem como base as orientações da Política de EHS (Meio Ambiente, Saúde e Segurança), da política global da companhia e também da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), do Ministério do Meio Ambiente.

Todos os resíduos são tratados e destinados de forma adequada, de acordo com as especificações para cada tipo. Os resíduos perigosos são destinados para coprocessamento, logística reversa, aterro sanitário, autoclave, descontaminação (lâmpadas), incineração controlada, reprocesso, reaproveitamento, blendagem, rerrefino e reciclagem. Já os resíduos não perigosos são enviados para reciclagem, aterro industrial, aterro de resíduos da construção civil, reutilização, coprocessamento, compostagem, tratamento biológico, reaproveitamento e recuperação. Os resíduos orgânicos, por sua vez, são encaminhados para compostagem, fertirrigação, aterro sanitário e aterro industrial e reciclagem.

Descarte de resíduos, discriminados por tipo (t)

306-2

2017/2018
Orgânicos
Não perigosos
Perigosos
Gráfico Resíduos
2018/2019
Orgânicos
Não perigosos
Perigosos
Gráfico Resíduos

* GRI 306-4: 100% do transporte de resíduos perigosos é realizado nacionalmente e 100% deles são tratados. O peso total referente ao transporte desse tipo de resíduo, para cada unidade, é o mesmo relatado na tabela acima.
** A variação dos valores entre os anos fiscais na unidade Grãos e Processamento é devido à mudança na gestão das informações das fábricas, que foram migradas para outro sistema, impossibilitando a inserção de dados no período da migração.
*** Os dados relativos ao ano fiscal 2017/2018 contemplam apenas a operação de Mairinque. Já o ano fiscal 2018/2019 contempla Mairinque e Ponta Grossa, motivo pelo qual a variação está maior entre os anos.

Programa Ação Renove o Meio Ambiente

Desde 2011, a Cargill realiza o Programa Ação Renove o Meio Ambiente, que oferece ao consumidor uma alternativa prática e sustentável para o descarte ambientalmente correto de óleos e gorduras vegetais. O programa é realizado por meio da marca Liza e funciona como uma vertente em educação e conscientização ambiental. Possui mais de 1.000 pontos de coleta distribuídos em 10 estados brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Bahia e Pará), e até hoje coletou mais de 3,5 milhões de litros de óleos e gorduras vegetais residuais; desse total, 853.078 litros correspondem a 2018. Clique aqui e acesse a lista completa com todos os pontos de coleta.

No último ano, além dos pontos de coleta disponíveis em shoppings, supermercados e padarias, houve a intensificação de ações de educação ambiental em escolas. Atualmente, já são 20 municípios com coleta de óleo nas escolas, e o grande destaque é a cidade de Mairinque, no interior de São Paulo: há coletores de óleo em todas as 39 escolas municipais e o Programa conta com uma Educadora Ambiental exclusiva, que atua em parceria com a Secretaria de Educação e Secretaria de Meio Ambiente do Município.

Além de disponibilizar os pontos de entrega de óleo para as comunidades, a companhia também oferece o Programa para os clientes do Food Service, que utilizam produtos Cargill nos restaurantes em todo o Brasil.

A companhia oferece ainda um serviço de gestão da Logística Reversa, garantindo a coleta, destinação final, emissão de certificado de destinação, indicadores e rastreabilidade total dos resíduos coletados. O último passo é a produção de biodiesel, que é um combustível mais limpo e de fonte renovável.

O Programa Ação Renove o Meio Ambiente, em 2018, levou à correta destinação de mais de 850 mil litros de óleo de cozinha usado

Logística reversa de embalagens

Para garantir o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a Cargill trabalha em um modelo de economia circular, fomentando sua cadeia de reciclagem e incentivando as comunidades a reciclarem. Alguns exemplos de ações que promovem a reciclagem das embalagens da companhia são:

Casa Soma Vantagens
A Casa Soma é uma “casa” instalada no bairro do Grajaú, na capital paulista, que faz parte do Programa Soma Vantagens, cujo objetivo é mudar o comportamento da população através de incentivos. Após cadastro e recebimento de cartão, as pessoas podem entregar embalagens para reciclagem e, assim, acumulam pontos, que podem ser trocados por cursos, exames, alimentação básica, descontos em supermercados e outros benefícios.

Atualmente, mais de 700 famílias estão cadastradas e mais de 1.000 trocas já foram realizadas. Muitas pessoas conseguiram trocar seus resíduos por cursos, como manicure e pedicure, corte e costura, programação para não programadores, além de serviços, como consulta de oftalmologia.

Retorna Machine
Para incentivar os consumidores a reciclarem as embalagens dos produtos das marcas Liza, Pomarola e Elefante, a Cargill apostou na inovação e tecnologia e fechou uma parceria com a Triciclo, instalando 7 Retorna Machines na região Metropolitana de São Paulo, em supermercados, universidades e estações de metrô. Essas máquinas, comuns na Europa, oferecem mais uma opção para as pessoas participarem do processo de reciclagem.

É muito simples: o cadastro é realizado na própria máquina, pelo aplicativo ou pela internet. Após o cadastro, o consumidor digita o CPF na máquina e insere suas embalagens, acumulando pontos em um Programa de Fidelidade. Os pontos podem ser trocados por créditos no celular, créditos no Bilhete Único (transporte público), desconto na conta de luz, em livrarias, entre outros benefícios. Até agora já foram coletadas mais de 41 mil embalagens.

Cooperativas de catadores
O sistema de reciclagem no Brasil tem como destaque o trabalho das Cooperativas de Reciclagem, espalhadas por todo o país. Normalmente, elas precisam de apoio para melhorar suas estruturas e capacidade técnica, de modo a absorver um volume maior de material e gerar melhor renda para os cooperados.

Por isso, a Cargill, junto com a ABIOVE (Associação Brasileira das Indústrias Óleos Vegetais), firmou parceria com a Boomera para realizar investimentos em Cooperativas de Reciclagem em diversas regiões do país. Atualmente, são 14 Cooperativas apoiadas em nove estados brasileiros.

O projeto realiza um diagnóstico das cooperativas para identificar as necessidades e, a partir dos resultados, desenvolver um plano de ação que inclui regularização, investimentos em infraestrutura, capacitação, gestão e suporte aos cooperados.

A Cargill também possui parceria com a ONG Recicleiros, que desenvolve o Programa CIDADE +, uma referência no desenvolvimento do sistema de Logística Reversa em diversos municípios brasileiros.

Ponto de coleta de óleo

Mudanças climáticas

305-1, 305-2, 305-4, 305-7, 103-2, 103-3, Tema material: Mudanças climáticas

Reduzir as emissões de gases de efeito estufa nos processos produtivos, industriais e transporte é o principal objetivo da Cargill nesta área.

Até o ano de 2017, a companhia possuía a meta global de 5% de redução na intensidade de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) até 2020, considerando o ano fiscal 2014/2015 como base. Em fevereiro de 2018, comprometeu-se com uma meta mais ambiciosa: 10% de redução em valor absoluto de suas emissões globais até 2025, considerando o ano fiscal 2016/2017. Isso significa que, mesmo com o crescimento da companhia, as emissões deverão reduzir.

O compromisso da Cargill está alinhado com as metas apresentadas pela ciência, que visam manter o aumento global da temperatura abaixo de 2 graus celsius. As metas da companhia englobam as emissões conhecidas como Escopo 1 e 2, e correspondem a reduções de cerca de 1,25 milhões de toneladas métricas de equivalentes de dióxido de carbono (CO2eq) a cada ano.

Neste sentido, durante o ano fiscal 2018/2019, a Cargill avançou na temática e criou um novo tipo de reporte em seu sistema de gestão, possibilitando o monitoramento e gerenciamento de suas emissões absolutas, de acordo com a nova meta.

Ainda relacionado ao tema, a Cargill possui metas de aumento da eficiência energética e aumento no uso de energia renovável, estratégias que também contribuem para a redução das emissões.

Os resultados dos indicadores de emissões da companhia, bem como as variações entre os anos fiscais, estão detalhados nas tabelas a seguir.

Rio
Escopo 1*

305-1

Emissões Diretas de Gases de Efeito Estufa (tCO2eq) 2017/2018 2018/2019 Variação
Açúcar e Etanol 12.064,32 11.052,97 -8%
Grãos e Processamento 23.704,00 20.764,00 -12%
Cacau e Chocolate 5.332,23 5.861,14 10%
Amidos e Adoçantes** 3.498,00 2.912,00 -17%
Bioindustrial*** 1.976,00 8.047,00 307%
Total 46.574,55 48.637,11 4%

 

* Os cálculos incluem os gases CO2, CH4, NH4, N20 e HFC. A Cargill Nutrição Animal não possui fontes de emissões diretas.
** Contempla apenas a unidade de Amidos e Adoçantes de Castro. A unidade de Uberlândia não faz o controle de emissões diretas.
*** Os dados relativos ao ano fiscal 2017/2018 contemplam apenas a operação de Mairinque. Já os dados do ano fiscal 2018/2019 contemplam Mairinque e Ponta Grossa, motivo pelo qual a variação está maior entre os anos.
**** Contempla apenas a unidade Cacau e Chocolate de Ilhéus. A unidade de Porto Ferreira não faz o controle das emissões biogênicas.
***** A unidade Foods não realiza a medição de emissões diretas de GEE, apenas as emissões biogênicas. Nesse sentido, o valor publicado no Relatório Anual de 2017 está incorreto.
Emissões Biogênicas (tCO2eq) 2017/2018 2018/2019 Variação
Açúcar e Etanol 575.213,45 549.467,42 -4%
Grãos e Processamento 745.401,00 605.196,00 -19%
Cacau e Chocolate**** 9.105,33 10.471,00 15%
Foods***** 115.000,95 116.828,33 2%
Total 1.444.720,73 1.281.962,75 -11%
Escopo 2*

305-2

* Os cálculos incluem os gases CO2, CH4 e N20.
** A variação significativa é devido ao maior consumo de energia no ano fiscal 2018/2019, provocada por fatores como aumento na produção e manutenção da planta.
*** Contempla apenas a unidade Cacau e Chocolate de Ilhéus. A unidade de Porto Ferreira não faz o controle das emissões indiretas.
**** Contempla apenas a unidade de Amidos e Adoçantes de Castro. A unidade de Uberlândia não faz o controle das emissões indiretas.
***** Os dados relativos ao ano fiscal 2017/2018 contemplam apenas a operação de Mairinque. Já os dados do ano fiscal 2018/2019 contemplam Mairinque e Ponta Grossa, motivo pelo qual a variação está maior entre os anos.
Emissões Indiretas Provenientes de Aquisição de Energia (tCO2eq) 2017/2018 2018/2019 Variação
Açúcar e Etanol** 78,68 153,57 95%
Grãos e Processamento 19.208,00 16.411,00 -15%
Cacau e Chocolate*** 2.621,00 2.911,00 11%
Nutrição Animal 2,46 2,48 1%
Foods 7.373,00 7.845,00 6%
Amidos e Adoçantes**** 11.800,00 10.615,00 -10%
Bioindustrial***** 570,00 1.224,00 115%
Total 41.653,14 39.162,05 -6%
Intensidade de Emissões de GEE (t CO2/t produção)*

305-4

*A unidade Açúcar e Etanol não realiza essa medição. Nesse sentido, o valor publicado no Relatório Anual de 2017 está incorreto.
**O cálculo para a intensidade de emissões da unidade Foods foi feito com base nas emissões biogênicas, uma vez que não há controle das emissões brutas diretas de GEE.
***Contempla apenas a unidade de Amidos e Adoçantes de Castro. A unidade de Uberlândia não faz o controle da intensidade de emissões.
****Os dados relativos ao ano fiscal 2017/2018 contemplam apenas a operação de Mairinque. Já os dados do ano fiscal 2018/2019 contemplam Mairinque e Ponta Grossa, motivo pelo qual a variação está maior entre os anos.
Unidade de negócio 2017/2018 2018/2019 Variação
Grãos e Processamento 0,0013 0,0013 0%
Cacau e Chocolate 1.699,2000 1.716,4200 1%
Foods** 0,2600 0,2900 12%
Amidos e Adoçantes*** 0,0400 0,0300 -25%
Bioindustrial**** 0,0700 0,4700 571%
Total 1.699,5713 1.717,2113 1%
Emissões de NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas (t)*

305-7

Açúcar e Etanol 2017/2018 2018/2019 Variação
NOx 722,94 564,04 -22%
SOx 0,00 0,00 -
Compostos orgânicos voláteis (COV) 0,00 0,00 -
Material particulado (MP) 159,21 165,33 4%
Total 882,15 729,37 -17%

 

Grãos e Processamento 2017/2018 2018/2019 Variação
NOx 442,00 361,00 -18%
SOx 72,00 73,00 1%
Compostos orgânicos voláteis (COV) 1.169,00 873,00 -25%
Material particulado (MP) 402,00 322,00 -20%
Total 2.085,00 1.629,00 -22%

 

Cacau e Chocolate** 2017/2018 2018/2019 Variação
NOx 77,84 188,69 142%
SOx 0,00 0,00 -
Compostos orgânicos voláteis (COV) 0,00 0,00 -
Material particulado (MP) 997,81 1.242,18 24%
Total 1.075,65 1.430,87 33%

 

* A unidade Bioindustrial não faz a medição de emissões atmosféricas.
** Os dados de NOx e SOx contemplam apenas a unidade de Ilhéus. O aumento significativo das emissões de NOX é devido ao maior consumo de biomassa dessa unidade em 2018/2019. Vale ressaltar que, apesar desse aumento, as emissões estão dentro dos limites aceitáveis pela legislação.
*** Os dados de Nutrição Animal não contemplam os centros de distribuição e as plantas de Goianira, Chapecó e Itapira.
Nutrição Animal*** 2017/2018 2018/2019 Variação
NOx 0,00 0,00 -
SOx 0,00 0,00 -
Compostos orgânicos voláteis (COV) 0,00 0,00 -
Material particulado (MP) 4,48 3,40 -24%
Total 4,48 3,40 -24%

 

Foods**** 2017/2018 2018/2019 Variação
NOx 52,09 81,90 57%
SOx 0,00 0,00 -
Compostos orgânicos voláteis (COV) 9,58 9,58 0%
Material particulado (MP) 52,10 105,95 103%
Total 113,77 197,43 74%

 

**** As variações significativas de NOx e MP são explicadas pela variação operacional do sistema no momento da coleta, que é utilizada pontualmente.
Amidos e Adoçantes 2017/2018 2018/2019 Variação
NOx 148,60 104,45 -30%
SOx 106,09 115,70 9%
Compostos orgânicos voláteis (COV) 5,03 0,06 -99%
Material particulado (MP) 447,02 348,26 -22%
Total 706,74 568,47 -20%

5º Prêmio Cargill de Sustentabilidade

Dirigido aos funcionários, estagiários e terceiros, o Prêmio Cargill de Sustentabilidade é um concurso promovido pela companhia no Brasil com o objetivo de reconhecer e premiar práticas e projetos sustentáveis na Cargill ou nas comunidades onde a companhia atua. Em sua 5ª edição, realizada em 2019, o prêmio apresentou o tema “Gases de Efeito Estufa”.

Os autores dos projetos vencedores receberam troféu e vale-presente de R$ 1.000. Além disso, foram convidados a participar de uma reunião gerencial na sede de São Paulo, para apresentarem os projetos aos diretores da Cargill. Conheça os projetos premiados:

Composto Fértil
O projeto propõe a geração de valor a partir da destinação ao tegumento de amêndoa do cacau (casca da semente que é retirada no processo de moagem) e a cinza da caldeira que gera energia, além dos resíduos gerados a partir do processamento da amêndoa do cacau na fábrica de Ilhéus. Os resíduos são misturados em local específico e, posteriormente, processados e distribuídos nas plantações como fertilizante, reduzindo custos na aquisição de fertilizantes sintéticos e menor emissão de GEE. Anteriormente, o resíduo era encaminhado para aterros e/ou incinerações.

Resultados alcançados
Redução de emissão: 330 ton CO2 eq/ano na produção (comparado ao que seria emitido utilizando fertilizante químico)
396
famílias beneficiadas
1.123
toneladas de composto orgânico produzido/ano

Eficiência Energética
O objetivo do projeto é melhorar o controle de monitoramento de emissões atmosféricas e de combustão das caldeiras, aumentar a taxa de retorno de condensado do processo primário e reduzir consumo de vapor do desaerador, o que reduz o consumo de biomassa e emissões atmosféricas. Realizado na unidade de Goiânia, o projeto implantou as seguintes ações: instalação de dois oxímetros, três opacímetros e inversores de frequência nos motores das caldeiras, automação na malha de controle de combustão das caldeiras e instalação de trocador de calor na saída do vapor Flash do tanque condensado.

Resultados alcançados
Redução no consumo de biomassa: 5.250 ton/ano
Economia de 22.246 t de água que seria utilizada para geração de vapor/ano
Redução de emissão: 5.911,6 ton de CO2/ano

Reuso de Biogás
A ideia é reutilizar biogás produzido no processo de tratamento de efluentes em reatores anaeróbicos, como combustível para a caldeira de alta pressão na refinaria de óleo de soja, em Uberlândia (MG). Atualmente, a caldeira utiliza GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) como combustível para queima e geração de vapor, e o biogás produzido é queimado e descartado na atmosfera. O projeto visa eliminar o consumo de GLP e instalar um processo de captação, tratamento de residuais de enxofre e bombeamento e transporte do gás da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) até a caldeira da refinaria, que será adaptada com um queimador para o novo biocombustível.

Resultados alcançados
Redução de emissão: 1.397 t CO2/ano
Redução do consumo de combustível: 500.000 kg de GLP/ano

Água

Ambiente e emissão

303-1, 303-3, 306-1, 103-2, 103-3, Tema material: Recursos hídricos

Além das políticas específicas para a gestão da água em suas diferentes unidades de negócio, a Cargill possui uma política única para conduzir todas as suas atividades no intuito de proteger o meio ambiente, a saúde e a segurança dos funcionários, contratados, clientes e comunidades. A meta global da companhia é aumentar a eficiência no uso da água até 2020 e alcançar redução na comparação com o consumo do ano de 2015, que foi de 8,9 milhões de m3.

No Brasil, no ano fiscal 2018/2019, a Cargill apresentou redução de 4% no consumo da água comparado ao ano anterior. A redução do consumo de água entre os anos fiscais ocorreu devido ao aumento na eficiência dos processos relacionados ao uso da água nas unidades de negócios, superando a meta estipulada para o ano fiscal (os gráficos a seguir).

Um grande destaque do período foi a criação de um projeto de reutilização de água na unidade de Amidos e Adoçantes, em Uberlândia (MG). A iniciativa trata águas residuais através de processos de purificação e a ideia é reutilizar 95 m3/h de água tratada em torres de resfriamento e reduzir em 30% o consumo de água potável da unidade. Essa quantidade equivale ao consumo diário de uma cidade com 17 mil habitantes.

Água retirada por fonte (m3)

303-1

2017/2018
Águas superficiais
Águas subterrâneas

Águas pluviais
Abastecimento municipal
Gráfico de água retirada
2018/2019
Águas superficiais
Águas subterrâneas

Águas pluviais
Abastecimento municipal
Gráfico de água retirada

Água reciclada e reutilizada em 2018/2019**

303-3


Gráfico de reciclagem de água

* Os dados relativos ao ano fiscal 2017/2018 contemplam apenas a operação de Mairinque. Já os dados do ano fiscal 2018/2019 contemplam Mairinque e Ponta Grossa, motivo pelo qual a variação está maior entre os anos.
** O valor referente ao total de água reciclada e reutilizada diz respeito às unidades de negócio Açúcar e Etanol, Cacau e Chocolate (Ilhéus), Nutrição Animal (Chapecó), Foods (Goiânia e Mairinque) e Amidos e Adoçantes (Uberlândia). As demais unidades não fazem reutilização/reciclagem de água em seus processos ou não fazem a gestão desse dado atualmente.


Descarte de água direto e indireto

306-1

2017/2018
Direto
Indireto
Total
Gráfico de descarte de água
2018/2019
Direto
Indireto
Total
Gráfico de descarte de água

* Os dados de Nutrição Animal não incluem as plantas de Itajaí (SC) e Cuiabá (MT) e o Centro de Distribuição de Goiás, pois essas instalações geram apenas esgoto doméstico. O aumento no descarte de efluentes entre os anos fiscais é decorrente da compra de uma fábrica em 2018, em Goianira (GO).
** Os dados relativos ao ano fiscal 2017/2018 contemplam apenas a operação de Mairinque. Já os dados do ano fiscal 2018/2019 contemplam Mairinque e Ponta Grossa, motivo pelo qual a variação está maior entre os anos.

Sustentabilidade na cadeia de tomates

Em parceria com a Fundação Espaço Eco, a Cargill realiza o estudo de Análise do Ciclo de Vida (ACV) de todos os produtos da linha de atomatados. A pesquisa é uma ferramenta de gestão valiosa que indica a ecoeficiência da cadeia produtiva, considerando fatores ambientais e econômicos em todas as etapas do processo, desde a extração de recursos da natureza até a distribuição do produto acabado e o índice de reciclagem das embalagens. A partir dessa análise foi possível reduzir, por exemplo, a utilização da água em 68% na produção do Extrato Elefante, entre 2014 e 2017. Hoje, a companhia sabe exatamente o impacto de cada produto e cada embalagem, e onde é preciso atuar para reduzir esse impacto.

Próximo capítulo