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Olhos (digitais) na estrada: A tecnologia está salvando as vidas dos motoristas da Cargill na Colômbia

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September 21, 2021

Cerca de 385 quilômetros separam a fábrica de Villagorgona e o Centro de Distribuição de Pasto na Colômbia. Foi ao longo desse trecho solitário da rodovia que um motorista da Cargill fechou seus olhos por apenas alguns segundos nas primeiras horas do dia 16 de junho de 2020. Isso foi suficiente: Ele perdeu o controle do veículo e bateu na lateral da estrada. 

Felizmente, ele estava dirigindo a cerca de 38 km/h. Ninguém ficou ferido. Mas para a equipe de Cargill Protein Latin America (CPLA) na Colômbia, isso foi um sinal de alerta. Algo precisava ser feito.

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"Nossa operação é muito robusta, e nossos motoristas percorrem longas distâncias com cargas enormes", diz Donaldo Suazo, gerente de cadeia de suprimentos da CPLA. "Existem riscos inerentes à estrada. Então, nos perguntamos, como podemos enfrentar esses riscos? 

Donaldo e sua equipe encontraram uma solução na tecnologia.  

Inovar pela segurança 

O micro sono pode te pegar de surpresa: Por um momento, seu cérebro desliga e você automaticamente fecha seus olhos. A maioria dos motoristas não se dá conta quando sofre um micro sono, mas quando você está na estrada por tanto tempo quanto os motoristas da Cargill, esses momentos breves podem se transformar em um desastre.  

Entre 2019 e 2020, a Cargill Colômbia registrou 30 acidentes rodoviários; 17 deles foram causados por micro sono.  

"Decidimos experimentar câmeras de sono e Mobile Eyes em parte da nossa frota para fornecer assistência para nossos motoristas", lembra Donaldo.  

As câmeras de sono monitoram o motorista de dentro da cabine. Elas podem identificar suas expressões faciais, como fechar os olhos por mais de dois segundos ou balançar a cabeça involuntariamente − típico do micro sono. A câmera então emite um alarme para alertar o motorista.  

O Mobile Eyes, por sua vez, consiste em duas partes trabalhando juntas: uma é um sensor colocado do lado de fora do veículo que pode detectar perigos à frente, pedestres próximos, alterações nos limites de velocidade e desvios na pista. Esses sensores estão conectados a um segundo alarme dentro da cabine que apita para chamar a atenção do motorista.

"Estamos prestes a instalar um terceiro dispositivo, que é um Mobile Eye separado que detectará os perigos nas laterais e na traseira do veículo", acrescenta Donaldo. 

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Um investimento que vale a pena

A equipe instalou pela primeira vez os dispositivos Mobile Eye há cerca de seis meses. Para uma frota tão grande como a da Colômbia, a quantidade total de investimento foi de aproximadamente US$58.000 − um número muito menor em comparação com as perdas decorrentes dos 17 acidentes relacionados ao sono entre 2019 e 2020, estimadas em US$111.000.  

E para Donaldo e sua equipe, o custo financeiro dos novos dispositivos é secundário. Algo muito mais importante está em jogo.  

"O mais importante aqui é que estamos fazendo nosso melhor para evitar toda e qualquer tragédia para nossos motoristas", afirma. "Não queremos prejuízos materiais, mas podemos lidar com eles. Mas nunca colocaremos nossos colegas de equipe em perigo se pudermos fazer algo sobre isso."